CAPSE-COMPROMISSO, QUALIDADE E RESPONSABILIDADE

Desde 2000 adicionando Valor ao seu negócio!

"A importância de procedimentos contábeis modernos e confiáveis está associada à gestão da empresa que, por sua vez, é a principal preocupação do empresário."

A CAPSE tem como prioridade oferecer a seus clientes os melhores recursos técnicos, conforto e praticidade com o objetivo de facilitar sua vida empresarial. Nosso objetivo é buscar através da ciência contábil a assessoria para que sua empresa amplie suas condições de disputar o mercado, com toda fundamentação legal exigida.



sexta-feira, 26 de abril de 2019

SALÁRIO MATERNIDADE PARA MEI E MÃES DESEMPREGADAS


Você sabia que o salário-maternidade é um direito que se estende a MEIs e, até mesmo, às mães desempregadas? Exatamente! Esse valioso benefício está ao alcance de todas as gestantes do país. Mas como funciona o salário-maternidade afinal de contas? Vamos a uma breve explicação.
salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade. Lei 8.213/91, art.
Vale lembrar que o homem também pode usufruir do benefício mediante algumas situações. Um exemplo típico é o indivíduo que vira pai adotivo ou assume a guarda de uma criança. Em outras palavras, o benefício existe para fornecer proteção à criança. Entendido?

SALÁRIO MATERNIDADE PARA MEI

Dentro da Lei, o microempreendedor individual que estiver em dia com as contribuições à Previdência Social tem direito a benefícios. Alguns desses benefícios, no entanto, requerem períodos de carência para que sejam concedidos, como é o caso do salário-maternidade.
A regra para a MEI é que se tenha contribuído pelo menos 10 meses antes do parto. Portanto a mãe empreendedora deve pagar mensalmente o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) antes mesmo da gravidez.
As contribuições feitas no período em que a MEI atuava em outra categoria (celetista, por exemplo) podem ser somadas à carência.

O QUE FAZER QUANDO A SITUAÇÃO DA MEI ESTÁ IRREGULAR?

Evidentemente, a inadimplência do MEI faz com que ele perca a qualidade de segurado e os direitos a benefícios previdenciários. A boa notícia é que a situação pode ser contornada: basta imprimir os documentos de arrecadação pendentes. Se necessário, a microempreendedora consegue parcelar os débitos.

CONCESSÃO DE BENEFÍCIO A FUNCIONÁRIAS DO MEI

A gestante que trabalha com carteira assinada e tem o MEI como empregador também tem direitos similares. Contudo, é necessário separar as categorias: a funcionária do MEI se enquadra na Previdência Social como celetista.
Isso significa que ela está protegida pela CLT, diferente da microempreendedora individual — regida pela Lei Complementar 123/2006. Nesse caso, o que a profissional recebe é a licença maternidade.

REGRAS PARA AS MÃES DESEMPREGADAS

Geralmente, o salário-maternidade para mães ou gestantes desempregadas costuma ser uma grata surpresa às mulheres, pois é comum a afirmativa (equivocada) de que só quem trabalha com carteira assinada tem direito ao benefício.
A mãe desempregada, inclusive, tem mais direitos do que imagina. Se porventura ela não usufruiu de licença ou salário-maternidade envolvendo a gravidez em questão, é possível solicitar o benefício enquanto a criança não completar cinco anos de idade.
Outro ponto importante é a carência. Por padrão, é exigida a quantia de 10 contribuições anteriores ao parto. Como a mãe está desempregada, o INSS considera, também, os recolhimentos feitos nos últimos 25 meses.

No mais, a solicitação do salário-maternidade para MEI e mães desempregadas é realizada via Internet, pelo site do INSS, ou pelo telefone 135.





terça-feira, 23 de abril de 2019

CONTROLE DE PONTO DE FUNCIONÁRIOS



O controle de ponto é muito comum em empresas, e é através dele que são extraídas todas as informações sobre a jornada de trabalho dos colaboradores, dados esses que interferem diretamente na folha de pagamento, como faltas, horas extras, atrasos.
Alguns veem o controle de ponto como algo ruim, que serve apenas para vigiar os funcionários. Mas a verdade é que o “vilão” controle de ponto serve para assegurar os direitos, tanto do colaborador quanto da empresa. Afinal, controlar a jornada dos trabalhadores é uma das regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O QUE É UM CONTROLE DE PONTO?

O controle de ponto é o registro da jornada de trabalho dos colaboradores de uma empresa. Controlar o ponto significa anotar todos os horários que compõem um dia de trabalho, geralmente a entrada, pausa, volta da pausa e saída. Possuir um controle de ponto garante o bom funcionamento da empresa, além de ser uma forma de organização.
O QUE DIZ A LEI SOBRE CONTROLE DE PONTO?

"Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso." Art. 74º § 2º CLT.
A CLT também estabelece que alguns cargos são liberados das obrigações de registrar o ponto. Previstos no Art. 62, os cargos de confiança e os trabalhadores em regime de home-office não precisam “bater o ponto”. Também estão isentos do controle os estabelecimentos com menos de dez colaboradores. 
Aqui no Brasil, o controle passou a ser utilizado após a criação da CLT, que além de determinar o uso ainda regulamentou a jornada de trabalho diária de um colaborador. Com isso, as empresas precisaram se adequar para estar dentro das determinações, horário e das obrigatoriedades do registro de ponto.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE PONTO?

Sem utilizar um controle de ponto, as empresas ficam impossibilitadas de acompanhar a jornada dos colaboradores, ficando sem as informações necessárias para a folha de ponto. 

EVITAR PROCESSOS TRABALHISTAS: Segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior do Trabalho, só em 2018, foram registrados 32.476 processos referente a horas extras. Ter um bom controle das horas extras que os funcionários realizam, poupa a empresa de receber processos trabalhistas, e além de tudo, faz com que ela esteja cumprindo a lei.

GESTÃO DE PONTO: Com um controle de ponto, a empresa pode fazer uma Gestão de Ponto eficiente, visualizando todos os déficits da empresa, os atrasos, as faltas e até mesmo as horas extras. Com essas informações, as empresas podem tomar uma decisão e promover ações mais eficientes que vão melhorar o seu desempenho.

REDUÇÃO DE CUSTOS E ERROS OPERACIONAIS: O controle de ponto reduz bastante os erros na folha de pagamento, os registros impedem pagamentos indevidos. A empresa também fica respaldada juridicamente com os registros da frequência do trabalhador podendo provar, caso venha a sofrer alguma acusação trabalhista no futuro.


E aí, como está a gestão de ponto na sua empresa?





REF.: Contaazul





quarta-feira, 17 de abril de 2019

VANTAGENS E OBRIGAÇÕES DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)


O Microempreendedor Individual (MEI) é uma opção bastante interessante para pequenos empreendedores, principalmente por ter algumas vantagens em relação à abertura, pois não existem taxas no processo, na tributação, é pago apenas um valor fixo mensal e por ter menos burocracia em relação a outros tipos de empresas.
Entretanto, algumas dúvidas surgem a respeito das vantagens e obrigações de quem sem se torna MEI.

VANTAGENS DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)

·        ·        Terá CNPJ e Alvará sem burocracias;
·         Poderá emitir notas fiscais;
·         Terá acesso a diversos serviços bancários, como credito;
·         Baixo Custo mensal de tributos;
·         Direitos e benefícios previdenciários;
·         Poderá registrar funcionário.

Diante de várias vantagens, surgem as dúvidas a respeito das obrigações do MEI. Trataremos de algumas a seguir.

O MEI PRECISA EMITIR NOTA FISCAL?

O MEI estará dispensado de emitir nota fiscal para consumidor pessoa física, porém, estará obrigado à emissão quando o destinatário da mercadoria ou serviço for outra empresa, salvo quando esse destinatário emitir nota fiscal de entrada. Mas caso deseje emitir uma Nota Fiscal Eletrônica, deverá se dirigir ao órgão responsável, estadual ou municipal, e requerer uma autorização para a emissão das notas.

TEM QUE TER CONTROLE DO FATURAMENTO?

O empreendedor deverá manter o controle de suas receitas em relatórios simplificados, tendo sempre cuidado para não ultrapassar o limite estabelecido, e anualmente informar o total de suas receitas em sua Declaração Anual.

MEI PODE ENVIAR ENCOMENDAS PARA OUTROS ESTADOS, SEM NOTA FISCAL?

Atualmente os Correios exigem a fixação do documento fiscal nas embalagens de envio. Mas como o MEI não tem a obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal para o consumidor final, ele pode substituir esse documento pela Declaração de Conteúdo.

MEI PRECISA DECLARAR IMPOSTO DE RENDA?

O MEI não é obrigado a entregar a Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física – DIRPF. Desde que não se enquadre nas demais hipóteses de obrigatoriedade de apresentação estabelecidas na legislação. Ou seja, se o MEI possuir outras fontes de renda, passa a ser obrigado a entregar a DIRPF anualmente. Entram na lista trabalho assalariado, rendimentos de alugueis, entre outros enquadramentos.

MEI PRECISA FAZER O PAGAMENTO/RECOLHIMENTO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA OU ICMS ANTECIPADO?

Por força da Legislação do ICMS e acordos Estaduais, o ICMS Substituição Tributária e o Antecipado, é devido por todas as empresas, inclusive o Microempreendedor Individual. Essa situação ocorre em todos os Estados da federação, de acordo com a legislação tributária de cada Estado.

IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS

Não há qualquer impedimento para que o MEI realize importação de produtos para revenda, utilizando o comercial trading (trading company) e/ou correios (importa fácil). Uma exceção à regra é que o MEI não pode importar produtos para vender como atacadista. O MEI poderá realizar a habilitação no regime RTU – Regime de Tributação Unificada (Lei dos Sacoleiros) para efetuar importações provenientes do Paraguai, conforme prevê a Lei 11.898/2009 e Decreto 6.956/2009, bem como requerer a habilitação no RADAR para as operações junto ao SISCOMEX.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA APOSENTADORIA

No entanto, para que o período de contribuição do MEI conte para a aposentadoria por tempo de contribuição, o MEI deverá complementar a contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário de contribuição em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percentual pago e o de 20%, acrescido de juros moratórios (§ 3º do art. 21 da Lei nº8.212, de 1991).




segunda-feira, 15 de abril de 2019

VOCÊ SABIA QUE NÃO SE PODE PAGAR INSALUBRIDADE OU PERICULOSIDADE SEM LAUDO TÉCNICO?

O que é Laudo de Insalubridade?

É o documento que avalia se os empregados de um determinado estabelecimento e/ou posto de trabalho estão expostos a algum agente físico, químico ou biológico capazes de causar danos à saúde, baseando nos limites máximos de tolerância expostos na Norma Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Qual seu objetivo?

Serve para estabelecer se os empregados têm direito a receber adicional de insalubridade, que varia entre 10, 20 ou 40% do salário mínimo vigente, dependendo do agente prejudicial e da quantidade em que estão expostos.
É um documento importante tanto para assegurar o pagamento do adicional aos trabalhadores que a ele fazem jus quanto evitar um pagamento indevido do benefício.

Quem pode elaborar este Laudo?

Segundo o artigo 195 da CLT, o laudo deve ser elaborado por Engenheiro de Segurança do Trabalho.
O Laudo de Insalubridade é exigido pelo MTE para determinar se há direito ao pagamento de adicional de insalubridade. Já o LTCAT é um documento criado pelo INSS para determinar se alguma atividade na empresa faz jus a aposentadoria especial, sendo esta informação a utilizada no PPP.

O que é Laudo de Periculosidade?

É o documento técnico que avalia se os empregados de um determinado estabelecimento estão expostos ou acessam alguma área com risco (Eletricidade, inflamáveis, explosivos e radiações ionizantes), estando este item fundamentado nas Normas Regulamentadoras 16, 19 e 20 e no Decreto 93.412, de 14/10/1986 do Ministério do Trabalho e Emprego.
O Laudo de Insalubridade é exigido pelo MTE para determinar se há direito ao pagamento de adicional de insalubridade. Já o LTCAT é um documento criado pelo INSS para determinar se alguma atividade na empresa faz jus a aposentadoria especial, sendo esta informação a utilizada no PPP.
Qual seu objetivo?

Tem por objeto analisar as atividades desenvolvidas nas empresas, que de alguma maneira, tenham envolvimento/contato com explosivos, líquidos e gases inflamáveis, radiações ionizantes e/ou eletricidade, sendo estabelecido um adicional de 30% sobre o salário base do colaborador que tem contato ou acessa uma área com um destes riscos.
É um documento importante principalmente por possibilitar as empresas a realização de planos de ação preventivos ou corretivos, minimizando um possível passivo trabalhista.
Quem pode elaborar este Laudo?

Segundo o artigo 195 da CLT, o laudo deve ser elaborado por Engenheiro de Segurança do Trabalho.
Este Laudo, além da definição de quais trabalhadores devem receber adicional de Periculosidade, trata do estabelecimento de áreas de risco e da forma de estocagem de matérias perigosos, sendo fundamental para a proteção dos trabalhadores.






Ref.: Cometra


segunda-feira, 8 de abril de 2019

COMO FUNCIONA AS STARTUPS?


STARTUPS

Startups são empresas jovens que buscam a inovação em qualquer área ou ramo de atividade, procurando desenvolver um modelo de negócio escalável e inovador.
O termo startup, para designar empresas recém-criadas e rentáveis, começou a ser popularizado nos anos 1990, quando houve a primeira grande "bolha da internet". Neste tempo, o termo era ligado às empresas do segmento da tecnologia criadas no Vale do Silício (na Califórnia) como por exemplo: Google, Apple Inc., Yahoo, Facebook, entre outros.
Um modelo de negócio escalável difere das empresas normais, pelo aumento da receita de forma desproporcional ao aumento do custo. Por exemplo, uma padaria, o custo para a fabricação de pães será proporcional à quantidade de pães fabricados. O Modelo de negócio escalável quebra com essa proporcionalidade, pois a empresa busca ganhar lucro de forma desproporcional ao seu custo.
Começar uma empresa não é uma tarefa fácil, e ainda mais difícil criar uma Startups , é necessário estudo de mercado, um plano detalhado do negócio. Para isso, veja a seguir 10 lições importantes para criar uma STARTUP:

1.       FOCALIZE NA IDEIA:
2.       FAÇA O MODELO CRESCER;
3.       DESCUBRA O QUE O MERCADO DESEJA;
4.       CRIE UM MODELO DE NEGÓCIOS LUCRATIVO;
5.       PENSE GRANDE;
6.       ESTUDE E SEJA INTERDISCIPLINAR;
7.    MONTE UM PLANO DE NEGÓCIOS;
8.       INVISTA EM NETWORKING;
9.       NEGOCIE INVESTIMENTOS;
10.   MANTENHA-SE ATUALIZADO.


COMO FUNCIONA A TRIBUTAÇÃO DE STARTUPS NO BRASIL?

O Brasil tem a peculiaridade de oferecer a opção de 3 regimes tributários para as empresas, e esta opção que irá determinar a forma de cálculo dos impostos na sua startup.
1) MEI: startups de SaaS, desenvolvimento de software e consultoria não podem optar pelo enquadramento no Micro Empreendedor Individual, mas produtores de conteúdo e afiliados podem fazer esta opção caso tenham faturamento inferior a R$81.000,00 por ano e não mais que um empregado.
CÁLCULO: pagamento fixo de 5% do salário mínimo + R$5 por mês;

2) SIMPLES NACIONAL:  praticamente toda empresa com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano, que não esteja devendo impostos e cujos sócios não participem de outras empresas que juntas totalizem o limite permitido de faturamento podem optar pelo simples.
CÁLCULO: Se o seu valor de folha/receita bruta (ambos acumulados nos últimos 12 meses, sem considerar o mês anterior) for maior que 28%, você estará enquadrado no Anexo III (mais barato), caso contrário, n Anexo V. Consultando a tabela apropriada para o seu caso e levando em conta o seu faturamento acumulado (RBT12), você poderá ver uma alíquota (Aliq) e uma parcela a deduzir (PD). Para finalmente chegar na alíquota a ser aplicada ao mês você deverá fazer o seguinte cálculo (RBT12*Aliq-PD)/RBT12.

3) LUCRO PRESUMIDO: Existem impostos sobre o faturamento (vendas) e outros impostos sobre o lucro da empresa. No lucro presumido, os impostos sobre o lucro são calculados com base na margem de lucro que o governo presume que você esteja apurando, o que significa 32% de margem de lucro para o caso de empresas de serviços (exceto para empresas com faturamento de até R$120.000,00, caso em que é considerada a margem de 16%).
CÁLCULO: Os impostos sobre o faturamento são PIS (0,65%), Cofins (3%) e ISS (2,00% a 5,00%, de acordo com o seu município). Os impostos sobre o lucro são o IR (15% -- 15% * 32% = 4,8%) e a CSLL (9% -- 9% * 32% = 2,88%). Deste modo, nós temos uma tributação total que varia entre 13,33% e 16,33%.

4) LUCRO REAL:  Neste caso, é feito o pagamento dos impostos sobre faturamento, do mesmo modo em que é feito no Lucro Presumido, mas os impostos sobre o lucro são calculados tendo como base o lucro fiscal do negócio.
CÁLCULO: PIS, COFINS e ISS são pagos da mesma forma (entre 5,65% e 8,65%) que foi feito no Lucro Presumido. Para os impostos sobre o lucro, não é possível chegarmos a um valor final sem ter como base a lucratividade do negócio. Mas partindo para uma análise qualitativa, é interessante reparar que quando o lucro é próximo de zero, o IR e a CSLL também serão próximos de zero e caso o negócio apure prejuízo, este prejuízo poderá ser utilizado como crédito para pagamento destes impostos nos próximos anos.

Como a lista de impostos no Brasil é extensa, sua startup ainda poderá ser obrigada a pagar outros tributos como taxa de fiscalização e funcionamento, IOF, IR sobre aplicação financeira e sobre ganho de capital, impostos sobre a importação de serviços e outros.










REF.:  QUORA.COM



quinta-feira, 4 de abril de 2019

Os 11 segredos de gestão financeira para pequenas empresas



Uma das primeiras lições que um pequeno e médio empreendedor deve aprender é ter foco em uma administração eficiente dos gastos.
Hoje, a gestão financeira para pequenas empresas é vista com uma atividade muito importante para a economia brasileira, uma vez que representa uma opção interessante para gerar empregos e aumentar a renda da população.
Não basta apenas apresentar serviços de alto nível e produtos inovadores. É preciso ter consciência de que a entrada e a saída de dinheiro precisam ter um controle que possibilite manter o negócio funcionando adequadamente.
A falta de controle no orçamento é um dos fatores que mais provocam o fechamento de organizações no Brasil. Pensando nisso, vamos apresentar 11 dicas relevantes sobre como fazer uma gestão correta dos gastos, o que possibilita ficar com as contas em dia e fazer ótimos investimentos. Confira:
1. NÃO MISTURE AS CONTAS
O mundo corporativo definitivamente não abre espaço para o amadorismo. Os bons gestores sabem que utilizar os recursos financeiros da empresa para pagar as despesas pessoais é um erro grave e uma prova de que falta bom senso para administrar o negócio.
Usar o dinheiro da organização para cobrir gastos da família é uma atitude que prejudica a gestão, porque atrapalha o controle das despesas e impede de fazer investimentos que podem impulsionar as vendas e aumentar a lucratividade.
A postura de utilizar as contas da corporação para benefício próprio é ainda mais complicada quando existe mais de um sócio para administrá-la. Para evitar esse tipo de problema, é recomendado que haja um controle das contas bancárias da instituição pelos gestores e a adoção de um cartão de crédito corporativo.
Com uma administração transparente e integrada, a empresa vai ter mais condições de controlar as despesas e evitar dívidas provocadas pela falta de profissionalismo dos proprietários.
No início das atividades, é normal que o empreendedor use recursos próprios para o estabelecimento funcionar corretamente. Porém, não faz sentido buscar um retorno imediato nem usar o dinheiro da empresa para pagar as contas de cunho particular.
2. NÃO DESCUIDE DO FLUXO DE CAIXA
Por mais surpreendente que seja, existem organizações que não possuem um controle adequado do fluxo de caixa. Ou seja, não têm dados corretos nem qualificados sobre a entrada e a saída de dinheiro.
Sem dúvida, as possibilidades de endividamento crescem bastante quando a empresa não faz um diagnóstico preciso da situação financeira. Isso interfere não apenas no pagamento das contas em dia, mas também nos investimentos voltados para a expansão do negócio.
Quando a companhia apresenta uma análise perfeita da movimentação financeira, é mais fácil identificar as fases nas quais a performance está ruim e os momentos em que o desempenho está dentro das expectativas.
Ao adotar esse tipo de iniciativa, o empresário terá mais possibilidades de reverter prejuízos caso saiba reduzir despesas sem prejudicar a qualidade dos serviços. Em um momento de crise econômica, a responsabilidade da gestão é um fator primordial para manter uma companhia funcionando.
Por outro lado, é preciso ter sensibilidade e inteligência para perceber que a empresa está crescendo demais e necessita de outras formas para controlar devidamente a entrada e a saída de recursos financeiros. De olho nessa tendência, o indicado é contratar softwares que fazem o gerenciamento da movimentação das contas de uma organização.
3. TENHA CONTROLE DOS PEQUENOS GASTOS
É comum que as pequenas empresas tenham uma atenção maior com os gastos mais impactantes no orçamento, como salários, impostos e empréstimos. Contudo, não adianta apenas ter uma preocupação com esse tipo de despesa — afinal, o gerenciamento das despesas deve ser feito com bastante prudência.

Por isso, é um grande equívoco não ter um controle eficiente dos gastos com:

  •          conserto e manutenção de equipamentos;
  •         contas de água e de luz;
  •          itens de escritório;
  •         lanche dos funcionários;
  •         material de limpeza, entre outros.

Nas empresas familiares, por exemplo, pode haver a possibilidade de um colaborador comprar mercadorias no supermercado com o dinheiro da firma não apenas para as necessidades do negócio, mas também para dar mais conforto para os seus familiares.
Com um controle rígido dos gastos, essa postura dificilmente aconteceria. Isso porque o funcionário teria consciência de que o erro poderia ser descoberto e que, provavelmente, seria demitido em virtude desse tipo de comportamento.
Sem dúvida, a educação financeira é um aspecto que deve ser muito valorizado pelos responsáveis em administrar o dinheiro de uma empresa. Independentemente do tipo de gasto, é necessário deixar as contas em dia para manter o negócio funcionando corretamente e proporcionando lucros.
4. PRIORIZE PAGAR CONTAS E FATURAS DE FORMA ELETRÔNICA
Com o avanço tecnológico, é bem mais seguro usar o computador ou os dispositivos móveis para pagar as contas do estabelecimento. A medida proporciona mais agilidade para o empreendedor resolver as pendências da empresa e também possibilita ter menos gastos com mão de obra.
Isso porque não será necessário contar com os serviços de um motoboy para fazer o pagamento das despesas nos bancos. O empreendedor também não precisa investir na aquisição de uma moto nem ter gastos com a gasolina e com a manutenção do veículo.
Além disso, a empresa não terá despesas com seguro da moto e vai ter menos riscos de ter algum acidente de trabalho — o que é positivo para a produtividade e para os resultados da organização. Ao tirar do funcionário a responsabilidade de enfrentar o trânsito de uma grande cidade, a companhia vai promover mais qualidade de vida e terá mais facilidade para gerenciar as despesas.
Inegavelmente, os serviços de internet banking estão cada vez mais consolidados no mercado. Eles possibilitam ainda cortar despesas com papel e contribuir para a preservação ambiental. Com extrema facilidade e rapidez, uma empresa pode enviar boletos de cobrança para os clientes via e-mail.
5. INVISTA COM SABEDORIA
Abrir um negócio por conta da emoção não é uma atitude sensata. Se não tiver conhecimento do negócio, o risco de fechar a empresa em pouco tempo é considerável. Por isso, o ideal é unir inteligência, profissionalismo e domínio das melhores práticas do segmento para utilizar os recursos financeiros.
Nem todos os empresários têm condições de começar as atividades de uma empresa com recursos próprios. Embora não seja a melhor opção, é preciso buscar um financiamento bancário para montar a infraestrutura adequada para o estabelecimento estar pronto para receber os clientes.
Contudo, a recomendação é ter muito cuidado para negociar o empréstimo com o banco. Faça uma boa pesquisa e uma análise criteriosa das taxas de juros e do prazo do financiamento. Quanto mais curto for o período do empréstimo, maiores são as chances de ter um retorno rápido.
É muito importante ter parcelas que possam ser pagas sem comprometer de forma significativa o caixa da organização. Nenhuma empresa sobrevive caso tenha um alto grau de endividamento.
O ideal é não ter nenhum tipo de dívida. Porém, é preciso ter humildade e planejamento para recorrer a empréstimos em alguns momentos. Com o controle eficiente das despesas, fica bem mais fácil pagar as parcelas do financiamento bancário.
A sustentabilidade econômica é um aspecto primordial para uma empresa conquistar a confiança dos colaboradores e do mercado. Uma consultoria, com certeza, ajuda bastante a escolher as melhores alternativas para investir no momento certo.
6. CONTE COM O APOIO DE UMA CONSULTORIA ESPECIALIZADA EM GESTÃO FINANCEIRA PARA PEQUENAS EMPRESAS
O trabalho de um consultor propicia mais condições de a empresa aperfeiçoar o controle das finanças. Atualmente, há diversos profissionais com bastante experiência em administrar as receitas e as despesas de uma organização, que podem prestar um excelente serviço de consultoria.
Abaixo, vamos apresentar alguns dos benefícios que uma companhia pode usufruir ao contar com esse tipo de atividade:
  •          novos conhecimentos: uma consultoria pode mostrar iniciativas novas que a organização não utilizava para verificar o fluxo de caixa e evitar, ao máximo, o endividamento;
  •          atendimento especializado: o profissional estará à disposição da empresa durante o contrato. Isso faz com que o atendimento esteja focado em aperfeiçoar a gestão das receitas e das despesas;
  •          comprometimento com a performance: o trabalho é voltado para proporcionar resultados expressivos. O consultor não está preocupado com a disputa de cargos na companhia. Dessa forma, o serviço é conduzido de forma profissional, o que ajuda também no comprometimento dos empregados em administrar melhor as finanças;
  •          identificação de problemas com rapidez: por não estar envolvido com a cultura organizacional, o consultor pode enumerar as dificuldades enfrentadas pela empresa para gerir as receitas e as despesas com precisão. Sem esse tipo de ajuda, a companhia perderia tempo e dinheiro;
  •          gera redução de gastos: além de encontrar alternativas para economizar, o contrato temporário com uma consultoria dispensa a necessidade de a empresa contratar um especialista, o que diminui os custos com a folha de pagamento;
  •          melhoria dos processos: a consultoria faz com que a empresa adote processos mais consolidados para administrar as finanças com bastante eficiência. Isso permite eliminar erros e gerenciar os recursos financeiros, considerando as despesas e a necessidade de investimento da organização;
  •        fortalecimento de imagem da empresa: uma companhia é bem mais respeitada no mercado quando cumpre os compromissos com os fornecedores e com os empregados. Uma boa consultoria mostra como administrar os recursos financeiros contribui para adquirir matérias-primas e equipamentos por um valor mais acessível;
  •      aumento da competitividade: à medida que diminui custos, a empresa pode oferecer produtos e serviços de alta qualidade por um preço mais interessante para os clientes. Isso torna a organização mais competitiva e forte para enfrentar os concorrentes.

7. USE A TECNOLOGIA AO SEU FAVOR
Não é fácil acompanhar as principais tecnologias adotadas pelo mercado para melhorar o desempenho das empresas. Afinal, o setor de tecnologia da informação tem apresentado novas ferramentas para monitorar os indicadores de performance da organização com extrema velocidade.
Atualmente, existem softwares personalizados que se encaixam perfeitamente nas prioridades de uma companhia. Isso mostra que é fundamental pesquisar os recursos tecnológicos disponíveis para aperfeiçoar a gestão e a qualidade dos serviços.
Ao contratar uma consultoria, as possibilidades de investir em tecnologia com sucesso são bem maiores. Essa empresa tem profissionais que estão, na maioria das vezes, atualizados sobre os sistemas mais utilizados pelas corporações para o gerenciamento das finanças e dos demais recursos.
O avanço tecnológico tem permitido o surgimento de softwares que apresentam diversas finalidades, como:

reduzir o consumo de energia elétrica e de água;
buscar uma redução nas despesas com equipamentos e materiais de escritório;
diminuir os gastos com aluguel;
cortar despesas com viagens;
negociar o valor do contrato com os principais fornecedores;
aperfeiçoar o controle de estoque.
O ideal é escolher um sistema que possa ser facilmente utilizado pelos empregados da organização. Não adianta adquirir uma ferramenta com diversas funcionalidades se não for possível inserir dados e compreender as informações disponíveis de maneira correta.
8. FUJA DAS DÍVIDAS
Ficar com o nome sujo é muito ruim, tanto para o cidadão quanto para uma empresa. Pensando nisso, é muito bom contar com um planejamento e com uma boa reserva financeira para evitar, ao máximo, contrair dívidas.
Na maioria dos casos, os bancos apresentam financiamentos com juros exorbitantes. Por isso, o empreendedor deve contar com uma consultoria que forneça informações sobre como obter empréstimos sem comprometer os recursos financeiros da empresa de forma significativa.
Com certeza, uma companhia terá mais problemas para fazer investimentos de boa qualidade, caso tenha um alto grau de endividamento. É muito relevante contar com uma gestão responsável das finanças, porque a empresa terá a cautela necessária para pegar um empréstimo com parcelas que possam ser pagas em dia.
Querer dar “um passo maior do que a perna” é um dos caminhos mais conhecidos para uma organização ficar endividada. Em um momento de crise econômica, o indicado é ter um controle bastante rigoroso das despesas.
Em muitos casos, a única alternativa é cortar gastos para evitar dívidas. Para sobreviver, muitas empresas diminuem o quadro de empregados e adiam investimentos. Com uma consultoria, a organização terá mais segurança ao adotar medidas voltadas para a contenção de despesas.
Além disso, terá mais tranquilidade para sair das dívidas e evitar contrair novas pendências junto a bancos e a fornecedores. Se administrar com o orçamento em dia já não é fácil, imagine como é complicado gerenciar despesas em uma companhia endividada.
9. MOVIMENTE O CAPITAL DE GIRO
Contar com reservas financeiras proporciona aos empreendedores mais tranquilidade para iniciar o negócio. Isso porque é uma maneira de enfrentar os imprevistos com menos preocupações.
Por exemplo: imagine que um empresário investiu R$ 100 mil para abrir uma loja de sapatos, considerando gastos com aluguel, divulgação, mão de obra, entre outros. Todavia, percebe que necessita fazer melhorias na parte elétrica do local onde vai funcionar o comércio. Caso não possua um recurso financeiro extra, terá dificuldades para começar as atividades.
No cenário atual, o capital de giro é essencial para pagar as contas e evitar dívidas por causa de despesas inesperadas. Por isso, os empreendedores devem administrá-lo com muita sabedoria e bom senso.
Para fazer uma gestão eficiente, a recomendação é contar com uma consultoria que vai apresentar as melhores formas de utilizar o dinheiro obtido com as vendas e mostrar como as receitas e as despesas devem ser trabalhadas em momentos de baixa nos negócios.
Sem dúvida, um comerciante deve ter sensibilidade para perceber que é preciso diminuir a margem de lucro para ter um maior volume de vendas e avaliar as alternativas que podem ser adotadas para cortar gastos, como:


         demitir funcionários;
         negociar com os fornecedores;
         reduzir o consumo de energia elétrica, entre outros.
10. TENHA UM CONTROLE DO PATRIMÔNIO
Pode parecer relativamente simples contabilizar os itens que uma companhia possui. Afinal, basta listar a quantidade de móveis, equipamentos e itens utilizados como matéria-prima.
Porém, muitos ignoram o fato de que os objetos utilizados sofrem depreciação e precisam ser trocados ao longo do tempo. Nesse contexto, o trabalho de um consultor pode indicar para a empresa a necessidade de ter uma cultura mais voltada para a administração dos bens e na forma de aquisição.
Por exemplo: pense que um computador apresentou um defeito. A melhor alternativa seria levá-lo para a manutenção ou trocá-lo? Dependendo da situação, é melhor adquirir um novo equipamento do que consertá-lo.
Isso porque o valor do reparo pode ser praticamente o mesmo da aquisição de um novo desktop. Inegavelmente, é melhor contar com recursos novos e em bom funcionamento, pois vão permitir um aumento na produtividade e mais velocidade na resolução das demandas.
A gestão do patrimônio também indica se é mais interessante para a empresa contar com um imóvel próprio ou alugar. Não pagar aluguel é um fator que ajuda a reduzir despesas, mas é necessário ter muito cuidado.
Às vezes, o ponto comercial não está em uma região onde não há um grande número de consumidores. Se a loja estiver em um local em que os clientes estarão em maior quantidade, os lucros serão maiores. Então, pode ser uma vantagem alugar o imóvel. Porém, esse cálculo deve ser feito com muita atenção para evitar prejuízos.
11. TRACE METAS
É primordial que uma companhia tenha metas para expandir os negócios, aumentar os lucros e consolidar a carteira de clientes. Mas será que isso é suficiente para administrar uma empresa? A resposta para essa pergunta é: “não”.
Também é relevante ter um foco direcionado para estipular o desempenho na gestão dos recursos financeiros. Ou seja, adotar indicadores de controle para que o dinheiro seja utilizado de forma correta e proporcione bons resultados para a organização.

Estabeleça prioridades que ajudem a conter os gastos, como:

    • reduzir o consumo de energia elétrica e de água;
    • buscar uma redução nas despesas com equipamentos e materiais de escritório;
    • diminuir os gastos com aluguel;
    • cortar despesas com viagens;
    • negociar o valor do contrato com os principais fornecedores;
    • e aperfeiçoar o controle de estoque.
Para enfrentar a concorrência, as empresas necessitam ter um melhor gerenciamento dos custos. E, ao estabelecer metas para conter as despesas, as companhias estarão mais preparadas para superar os momentos de menor atividade econômica.
A falta de experiência é um aspecto que pode prejudicar muitos empreendedores. Acompanhar as principais tendências do mercado, entender o comportamento dos consumidores e contar com bons fornecedores e funcionários são pontos positivos para qualquer organização.
Contudo, alguns empresários falham em não ter um direcionamento mais voltado para gerir a entrada e a saída de recursos financeiros. É inadmissível, atualmente, que o dinheiro da empresa seja usado para pagar despesas particulares. Outro erro grosseiro é não ter uma dimensão exata do patrimônio.
No cenário atual, a educação financeira é um fator de grande relevância. Afinal, uma empresa deve procurar fugir ao máximo das dívidas ou, na pior das hipóteses, ter condições de pagá-las sem comprometer a qualidade dos serviços. Não é uma missão fácil, mas é primordial cumpri-la para a sobrevivência do negócio.
Para os que desejam se diferenciar em relação à concorrência, uma boa dica é pensar como a tecnologia pode ser útil para melhorar o desempenho no controle dos gastos, dos investimentos e dos bens. Achar que essas tarefas podem ser feitas de forma manual é um equívoco.

Uma excelente alternativa para ter uma gestão financeira para pequenas empresas de alto nível é contar com os serviços de uma consultoria. Com experiência e conhecimento sobre o mercado, os consultores mostram o caminho certo para gerenciar as contas e planejar investimentos.




FONTE: MFCONSULTORIA