Uma das primeiras lições que um pequeno e médio
empreendedor deve aprender é ter foco em uma administração eficiente dos
gastos.
Hoje, a gestão financeira para pequenas empresas é vista com uma atividade muito
importante para a economia brasileira, uma vez que representa uma opção
interessante para gerar empregos e aumentar a renda da população.
Não basta apenas apresentar serviços de alto nível e produtos
inovadores. É preciso ter consciência de que a entrada e a saída de dinheiro
precisam ter um controle que possibilite manter o negócio funcionando
adequadamente.
A falta de controle no orçamento é um dos fatores que mais provocam o
fechamento de organizações no Brasil. Pensando nisso, vamos apresentar 11 dicas
relevantes sobre como fazer uma gestão correta dos gastos, o que possibilita
ficar com as contas em dia e fazer ótimos investimentos. Confira:
1. NÃO MISTURE AS CONTAS
O mundo corporativo definitivamente não abre espaço para o amadorismo.
Os bons gestores sabem que utilizar os recursos financeiros da empresa para
pagar as despesas pessoais é um erro grave e uma prova de que falta bom senso
para administrar o negócio.
Usar o dinheiro da organização para cobrir gastos da família é uma
atitude que prejudica a gestão, porque atrapalha o controle das despesas e impede
de fazer investimentos que podem impulsionar as vendas e aumentar a
lucratividade.
A postura de utilizar as contas da corporação para benefício próprio é
ainda mais complicada quando existe mais de um sócio para administrá-la. Para
evitar esse tipo de problema, é recomendado que haja um controle das contas
bancárias da instituição pelos gestores e a adoção de um cartão de crédito
corporativo.
Com uma administração transparente e integrada, a empresa vai ter mais
condições de controlar as despesas e evitar dívidas provocadas pela falta de
profissionalismo dos proprietários.
No início das atividades, é normal que o empreendedor use recursos
próprios para o estabelecimento funcionar corretamente. Porém, não faz sentido
buscar um retorno imediato nem usar o dinheiro da empresa para pagar as contas
de cunho particular.
2. NÃO DESCUIDE DO FLUXO DE CAIXA
Por mais surpreendente que seja, existem
organizações que não possuem um controle adequado do fluxo
de caixa. Ou seja, não têm dados corretos nem qualificados
sobre a entrada e a saída de dinheiro.
Sem dúvida, as possibilidades de endividamento crescem bastante quando a
empresa não faz um diagnóstico preciso da situação financeira. Isso interfere
não apenas no pagamento das contas em dia, mas também nos investimentos
voltados para a expansão do negócio.
Quando a companhia apresenta uma análise perfeita da movimentação
financeira, é mais fácil identificar as fases nas quais a performance está ruim
e os momentos em que o desempenho está dentro das expectativas.
Ao adotar esse tipo de iniciativa, o empresário terá mais possibilidades
de reverter prejuízos caso saiba reduzir despesas sem prejudicar a qualidade
dos serviços. Em um momento de crise econômica, a responsabilidade da gestão é
um fator primordial para manter uma companhia funcionando.
Por outro lado, é preciso ter sensibilidade e inteligência para perceber
que a empresa está crescendo demais e necessita de outras formas para controlar
devidamente a entrada e a saída de recursos financeiros. De olho nessa
tendência, o indicado é contratar softwares que fazem o gerenciamento da
movimentação das contas de uma organização.
3. TENHA CONTROLE DOS PEQUENOS GASTOS
É comum que as pequenas empresas tenham uma atenção maior com os gastos
mais impactantes no orçamento, como salários, impostos e empréstimos. Contudo,
não adianta apenas ter uma preocupação com esse tipo de despesa — afinal, o gerenciamento
das despesas deve ser feito com bastante prudência.
Por isso, é um grande equívoco não ter um controle eficiente dos gastos
com:
- conserto e manutenção de equipamentos;
- contas de água e de luz;
- itens de escritório;
- lanche dos funcionários;
- material de limpeza, entre outros.
Nas empresas familiares, por exemplo, pode haver a possibilidade de um
colaborador comprar mercadorias no supermercado com o dinheiro da firma não
apenas para as necessidades do negócio, mas também para dar mais conforto para
os seus familiares.
Com um controle rígido dos gastos, essa postura dificilmente
aconteceria. Isso porque o funcionário teria consciência de que o erro poderia
ser descoberto e que, provavelmente, seria demitido em virtude desse tipo de
comportamento.
Sem dúvida, a educação financeira é um aspecto que deve ser muito
valorizado pelos responsáveis em administrar o dinheiro de uma empresa.
Independentemente do tipo de gasto, é necessário deixar as contas em dia para
manter o negócio funcionando corretamente e proporcionando lucros.
4. PRIORIZE PAGAR CONTAS E FATURAS DE FORMA
ELETRÔNICA
Com o avanço tecnológico, é bem mais seguro usar o computador ou os
dispositivos móveis para pagar as contas do estabelecimento. A medida
proporciona mais agilidade para o empreendedor resolver as pendências da
empresa e também possibilita ter menos gastos com mão de obra.
Isso porque não será necessário contar com os serviços de um motoboy
para fazer o pagamento das despesas nos bancos. O empreendedor também não
precisa investir na aquisição de uma moto nem ter gastos com a gasolina e com a
manutenção do veículo.
Além disso, a empresa não terá despesas com seguro
da moto e vai ter menos riscos de ter algum acidente de trabalho — o que é
positivo para a produtividade e para os resultados da organização.
Ao tirar do funcionário a responsabilidade de enfrentar o trânsito de uma
grande cidade, a companhia vai promover mais qualidade de vida e terá mais
facilidade para gerenciar as despesas.
Inegavelmente, os serviços de internet banking estão cada vez mais consolidados
no mercado. Eles possibilitam ainda cortar despesas com papel e contribuir para
a preservação ambiental. Com extrema facilidade e rapidez, uma empresa pode
enviar boletos de cobrança para os clientes via e-mail.
5. INVISTA COM SABEDORIA
Abrir um negócio por conta da emoção não é uma atitude sensata. Se não
tiver conhecimento do negócio, o risco de fechar a empresa em pouco tempo é
considerável. Por isso, o ideal é unir inteligência, profissionalismo e domínio
das melhores práticas do segmento para utilizar os recursos financeiros.
Nem todos os empresários têm condições de começar as atividades de uma
empresa com recursos próprios. Embora não seja a melhor opção, é preciso buscar
um financiamento bancário para montar a infraestrutura adequada para o
estabelecimento estar pronto para receber os clientes.
Contudo, a recomendação é ter muito cuidado para negociar o empréstimo
com o banco. Faça uma boa pesquisa e uma análise criteriosa das taxas de juros
e do prazo do financiamento. Quanto mais curto for o período do empréstimo,
maiores são as chances de ter um retorno rápido.
É muito importante ter parcelas que possam ser pagas sem comprometer de
forma significativa o caixa da organização. Nenhuma empresa sobrevive caso
tenha um alto grau de endividamento.
O ideal é não ter nenhum tipo de dívida. Porém, é preciso ter humildade
e planejamento para recorrer a empréstimos em alguns momentos. Com o controle
eficiente das despesas, fica bem mais fácil pagar as parcelas do financiamento
bancário.
A sustentabilidade econômica é um aspecto primordial para uma empresa
conquistar a confiança dos colaboradores e do mercado. Uma consultoria, com
certeza, ajuda bastante a escolher as melhores alternativas para investir no
momento certo.
6. CONTE COM O APOIO DE UMA CONSULTORIA
ESPECIALIZADA EM GESTÃO FINANCEIRA PARA PEQUENAS EMPRESAS
O trabalho de um consultor propicia mais condições de a empresa
aperfeiçoar o controle das finanças. Atualmente, há diversos profissionais com
bastante experiência em administrar as receitas e as despesas de uma
organização, que podem prestar um excelente serviço de consultoria.
Abaixo, vamos apresentar alguns dos benefícios que uma companhia pode
usufruir ao contar com esse tipo de atividade:
- novos conhecimentos: uma consultoria pode mostrar iniciativas
novas que a organização não utilizava para verificar o fluxo de caixa e evitar,
ao máximo, o endividamento;
- atendimento especializado: o profissional estará à disposição da empresa
durante o contrato. Isso faz com que o atendimento esteja focado em aperfeiçoar
a gestão das receitas e das despesas;
- comprometimento com a performance: o trabalho é voltado para proporcionar
resultados expressivos. O consultor não está preocupado com a disputa de cargos
na companhia. Dessa forma, o serviço é conduzido de forma profissional, o que
ajuda também no comprometimento dos empregados em administrar melhor as
finanças;
- identificação de problemas com rapidez: por não estar envolvido com a cultura
organizacional, o consultor pode enumerar as dificuldades enfrentadas pela
empresa para gerir as receitas e as despesas com precisão. Sem esse tipo de
ajuda, a companhia perderia tempo e dinheiro;
- gera redução de gastos: além de encontrar alternativas para
economizar, o contrato temporário com uma consultoria dispensa a necessidade de
a empresa contratar um especialista, o que diminui os custos com a folha de
pagamento;
- melhoria dos processos: a consultoria faz com que a empresa adote
processos mais consolidados para administrar as finanças com bastante
eficiência. Isso permite eliminar erros e gerenciar os recursos financeiros,
considerando as despesas e a necessidade de investimento da organização;
- fortalecimento de imagem da empresa: uma companhia é bem mais respeitada no
mercado quando cumpre os compromissos com os fornecedores e com os empregados.
Uma boa consultoria mostra como administrar os recursos financeiros contribui
para adquirir matérias-primas e equipamentos por um valor mais acessível;
- aumento da competitividade: à medida que diminui custos, a empresa pode
oferecer produtos e serviços de alta qualidade por um preço mais interessante
para os clientes. Isso torna a organização mais competitiva e forte para enfrentar
os concorrentes.
7. USE A TECNOLOGIA AO SEU FAVOR
Não é fácil acompanhar as principais tecnologias adotadas pelo mercado
para melhorar o desempenho das empresas. Afinal, o setor de tecnologia da
informação tem apresentado novas ferramentas para monitorar os indicadores de
performance da organização com extrema velocidade.
Atualmente, existem softwares personalizados que se
encaixam perfeitamente nas prioridades de uma companhia. Isso mostra que é
fundamental pesquisar os recursos tecnológicos disponíveis para aperfeiçoar a gestão e a qualidade dos serviços.
Ao contratar uma consultoria, as possibilidades de investir em
tecnologia com sucesso são bem maiores. Essa empresa tem profissionais
que estão, na maioria das vezes, atualizados sobre os sistemas mais
utilizados pelas corporações para o gerenciamento das finanças e dos demais
recursos.
O avanço tecnológico tem permitido o surgimento de softwares que
apresentam diversas finalidades, como:
reduzir o consumo de energia elétrica e de água;
buscar uma redução nas despesas com equipamentos e
materiais de escritório;
diminuir os gastos com aluguel;
cortar despesas com viagens;
negociar o valor do contrato com os principais
fornecedores;
aperfeiçoar o controle de estoque.
O ideal é escolher um sistema que possa ser facilmente utilizado pelos
empregados da organização. Não adianta adquirir uma ferramenta com diversas
funcionalidades se não for possível inserir dados e compreender as informações
disponíveis de maneira correta.
8. FUJA DAS DÍVIDAS
Ficar com o nome sujo é muito ruim, tanto para o cidadão quanto para uma
empresa. Pensando nisso, é muito bom contar com um planejamento e com uma boa
reserva financeira para evitar, ao máximo, contrair dívidas.
Na maioria dos casos, os bancos apresentam financiamentos com juros
exorbitantes. Por isso, o empreendedor deve contar com uma consultoria que
forneça informações sobre como obter empréstimos sem comprometer os recursos
financeiros da empresa de forma significativa.
Com certeza, uma companhia terá mais problemas para fazer investimentos
de boa qualidade, caso tenha um alto grau de endividamento. É muito relevante
contar com uma gestão responsável das finanças, porque a empresa terá a cautela
necessária para pegar um empréstimo com parcelas que possam ser pagas em dia.
Querer dar “um passo maior do que a perna” é um dos caminhos mais
conhecidos para uma organização ficar endividada. Em um momento de crise
econômica, o indicado é ter um controle bastante rigoroso das despesas.
Em muitos casos, a única alternativa é cortar gastos para evitar
dívidas. Para sobreviver, muitas empresas diminuem o quadro de empregados e
adiam investimentos. Com uma consultoria, a organização terá mais segurança ao
adotar medidas voltadas para a contenção de despesas.
Além disso, terá mais tranquilidade para sair das dívidas e evitar
contrair novas pendências junto a bancos e a fornecedores. Se administrar com o
orçamento em dia já não é fácil, imagine como é complicado gerenciar despesas
em uma companhia endividada.
9. MOVIMENTE O CAPITAL DE GIRO
Contar com reservas financeiras proporciona aos empreendedores mais
tranquilidade para iniciar o negócio. Isso porque é uma maneira de enfrentar os
imprevistos com menos preocupações.
Por exemplo: imagine que um empresário investiu R$ 100 mil para abrir uma
loja de sapatos, considerando gastos com aluguel, divulgação, mão de obra,
entre outros. Todavia, percebe que necessita fazer melhorias na parte elétrica
do local onde vai funcionar o comércio. Caso não possua um recurso financeiro
extra, terá dificuldades para começar as atividades.
No cenário atual, o capital de giro é essencial para pagar as contas e
evitar dívidas por causa de despesas inesperadas. Por isso, os empreendedores
devem administrá-lo com muita sabedoria e bom senso.
Para fazer uma gestão eficiente, a recomendação é
contar com uma consultoria que vai apresentar as melhores formas
de utilizar o dinheiro obtido com as vendas e mostrar como as receitas e as
despesas devem ser trabalhadas em momentos de baixa nos negócios.
Sem dúvida, um comerciante deve ter sensibilidade
para perceber que é preciso diminuir a margem de lucro para ter um maior volume
de vendas e avaliar as alternativas que podem ser
adotadas para cortar gastos, como:
demitir funcionários;
negociar com os
fornecedores;
reduzir o consumo de
energia elétrica, entre outros.
10. TENHA UM CONTROLE DO PATRIMÔNIO
Pode parecer relativamente simples contabilizar os itens que uma
companhia possui. Afinal, basta listar a quantidade de móveis, equipamentos e
itens utilizados como matéria-prima.
Porém, muitos ignoram o fato de que os objetos utilizados sofrem
depreciação e precisam ser trocados ao longo do tempo. Nesse contexto, o
trabalho de um consultor pode indicar para a empresa a necessidade de ter uma
cultura mais voltada para a administração dos bens e na forma de aquisição.
Por exemplo: pense que um computador apresentou um defeito. A melhor
alternativa seria levá-lo para a manutenção ou trocá-lo? Dependendo da situação,
é melhor adquirir um novo equipamento do que consertá-lo.
Isso porque o valor do reparo pode ser praticamente o mesmo da aquisição
de um novo desktop. Inegavelmente, é melhor contar com recursos novos e em bom
funcionamento, pois vão permitir um aumento na produtividade e mais velocidade
na resolução das demandas.
A gestão do patrimônio também indica se é mais interessante para a
empresa contar com um imóvel próprio ou alugar. Não pagar aluguel é um fator
que ajuda a reduzir despesas, mas é necessário ter muito cuidado.
Às vezes, o ponto comercial não está em uma região onde não há um grande
número de consumidores. Se a loja estiver em um local em que os clientes
estarão em maior quantidade, os lucros serão maiores. Então, pode ser uma
vantagem alugar o imóvel. Porém, esse cálculo deve ser feito com muita atenção
para evitar prejuízos.
11. TRACE METAS
É primordial que uma companhia tenha metas para expandir os negócios, aumentar os lucros e
consolidar a carteira de clientes. Mas será que isso é suficiente para
administrar uma empresa? A resposta para essa pergunta é: “não”.
Também é relevante ter um foco direcionado para estipular o desempenho
na gestão dos recursos financeiros. Ou seja, adotar indicadores de controle
para que o dinheiro seja utilizado de forma correta e proporcione bons
resultados para a organização.
Estabeleça prioridades que ajudem a conter os gastos, como:
- reduzir o consumo de energia elétrica e de água;
- buscar uma redução nas despesas com equipamentos e materiais de escritório;
- diminuir os gastos com aluguel;
- cortar despesas com viagens;
- negociar o valor do contrato com os principais fornecedores;
- e aperfeiçoar o controle de estoque.
Para enfrentar a concorrência, as
empresas necessitam ter um melhor gerenciamento dos custos. E, ao estabelecer
metas para conter as despesas, as
companhias estarão mais preparadas para superar os momentos de menor atividade
econômica.
A falta de experiência é um aspecto que pode
prejudicar muitos empreendedores. Acompanhar as principais tendências do
mercado, entender o comportamento dos consumidores e contar com bons
fornecedores e funcionários são pontos positivos para qualquer organização.
Contudo, alguns empresários falham em não ter um
direcionamento mais voltado para gerir a entrada e a saída de recursos
financeiros. É inadmissível, atualmente, que o dinheiro da empresa seja usado
para pagar despesas particulares. Outro erro grosseiro é não ter uma dimensão
exata do patrimônio.
No cenário atual, a educação financeira é um fator
de grande relevância. Afinal, uma empresa deve procurar fugir ao máximo das
dívidas ou, na pior das hipóteses, ter condições de pagá-las sem comprometer a
qualidade dos serviços. Não é uma missão fácil, mas é primordial cumpri-la para
a sobrevivência do negócio.
Para os que desejam se diferenciar em relação à
concorrência, uma boa dica é pensar como a tecnologia pode ser útil para
melhorar o desempenho no controle dos gastos, dos investimentos e dos bens.
Achar que essas tarefas podem ser feitas de forma manual é um equívoco.
Uma excelente alternativa para ter uma gestão financeira
para pequenas empresas de alto nível é contar com os serviços de uma
consultoria. Com experiência e conhecimento sobre o mercado, os consultores
mostram o caminho certo para gerenciar as contas e planejar investimentos.
FONTE: MFCONSULTORIA