CAPSE-COMPROMISSO, QUALIDADE E RESPONSABILIDADE

Desde 2000 adicionando Valor ao seu negócio!

"A importância de procedimentos contábeis modernos e confiáveis está associada à gestão da empresa que, por sua vez, é a principal preocupação do empresário."

A CAPSE tem como prioridade oferecer a seus clientes os melhores recursos técnicos, conforto e praticidade com o objetivo de facilitar sua vida empresarial. Nosso objetivo é buscar através da ciência contábil a assessoria para que sua empresa amplie suas condições de disputar o mercado, com toda fundamentação legal exigida.



segunda-feira, 31 de julho de 2023

Contabilidade Consultiva: O que é e como funciona

 

A contabilidade é entendida como o processo de organizar documentos e dados fiscais, emitir e enviar guias de impostos, emitir notas e cuidar do fluxo de caixa, ou seja, basicamente, de estar em dia com o Fisco. Entretanto, a contabilidade consultiva vai além do propósito de manter as rotinas contábeis e financeiras de uma empresa em dia e avança para a ideia de propor estratégias para utilizar essas informações de maneira a promover o crescimento do negócio.

O que é a Contabilidade Consultiva?

A contabilidade consultiva é a área da contabilidade em que o contador fica muito mais próximo dos clientes e atua de maneira estratégica, auxiliando na tomada de decisão de forma racional e planejada. O profissional passa a ser um aliado do empreendedor.

Como funciona a contabilidade consultiva?

A partir de uma relação de confiança, com o serviço de contabilidade consultiva, a empresa consegue entender de verdade seus números e qualificar o planejamento e o seu crescimento.

Um aspecto importante da contabilidade consultiva é que ela é um serviço customizado, ou seja, ele deve ser oferecido a partir das suas necessidades e das especificidades do seu negócio. Por isso, é importante procurar por profissionais que sejam especializados na sua área de atuação. 

Os profissionais envolvidos na consultoria vão analisar os dados, registros e todas as movimentações do seu negócio para oferecer as melhores soluções para o desenvolvimento da sua empresa. Para isso, é importante que eles entendam e acompanhem o dia a dia empresarial, estabelecendo uma verdadeira parceria com você, dono do negócio. 

Os consultores colaboram com os dados e análises, e você tem todas as informações relevantes do seu negócio e, juntos, vão desenhar planos de crescimento eficientes e sintonizados com a realidade, de forma objetiva e coerente com as possibilidades do momento. 

Como dissemos, a contabilidade consultiva é um serviço personalizado, e as soluções oferecidas são exclusivas para a sua empresa. Para que isso aconteça de forma eficiente, a comunicação e a transparência entre você e os seus consultores é fundamental. 

Quais as melhores opções de contabilidade consultiva?

Sempre a melhor opção é aquela que atende às suas necessidades. Ao contratar um serviço de contabilidade consultiva, agora que você já tem informações sobre o seu papel e importância, procure saber se o escritório a ser contratado oferece realmente o serviço  que você precisa. Além de planejamento tributário, relatórios de desempenho, gestão financeira, a contabilidade consultiva, como vimos, é uma parceria para propor ações concretas com base na análise de dados. 

A contabilidade consultiva começa, e não termina, em um balancete. Lembre-se disso ao contratar seu contador!

Verifique, também, se o escritório tem clientes ou conhecimento sobre o seu setor de atuação. Afinal, propor estratégias para uma academia de ginástica é muito diferente de pensar em estratégias para um escritório de advocacia, não é mesmo?

E quais os benefícios da contabilidade consultiva?

Você já sabe que a contabilidade consultiva vai muito além de manter a escrituração contábil da sua empresa em dia. Agora, vamos verificar quais seus principais benefícios.

Para realizar uma eficiente contabilidade consultiva, os escritórios de contabilidade têm que ter estabelecido metodologias sistematizadas e eficientes para que os profissionais disponham de tempo para estar próximos de seus clientes. Com a automação desses processos, ganham os contadores e as empresas, pois economiza-se tempo e aumenta-se a produtividade. É a inovação a serviço do contador e de seus clientes.

Além disso, as entregas decorrentes da contabilidade consultiva são de muito valor para a empresa, pois são subsídios para as melhores tomadas de decisão. 

Como a contabilidade Consultiva pode auxiliar na fidelização dos clientes?

Com tantos atributos positivos, como redução de custos, otimização de tempo, entrega de valor e inovação, é fácil imaginar que o resultado dessa combinação seja muito positivo. Para a sua empresa, é a possibilidade de usufruir de serviços que fazem a diferença para a saúde financeira do seu negócio e, para os profissionais de contabilidade, significa muita satisfação pelo trabalho realizado. O resultado só pode ser a fidelização de clientes. Com certeza você indicaria a sua empresa de consultoria consultiva para outros empreendedores, não é mesmo?

Entre em contato conosco para saber mais detalhes e como adquirir esse serviço.






sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Fraude contábil: entenda o que caracteriza e como identificar essa situação dentro de uma empresa


 A fraude contábil acontece quando são criadas estratégias para, intencionalmente, manipular a contabilidade de uma empresa. Quando, por exemplo, são alterados documentos com valores falsos, erros propositais de cálculos, uso de notas frias, omissão de informações e outros.

Algumas empresas utilizam essa prática ilegal para reduzir a carga tributária, benefíciar terceiros, camuflar ganhos para investidores, mas como explica Renato Santos, especialista em compliance e sócio da S2 Consultoria, essas práticas são criminosas e os envolvidos poderão ter que responder na justiça por suas ações.

Segundo o especialista, uma das formas mais eficazes para evitar as fraudes contábeis é utilizar a auditoria e consultoria como aliadas da sua empresa, sendo elementos imprescindíveis para o controle empresarial. "Elas ajudam a identificar as falhas nos processos e você tem tempo para corrigir os erros e evitar complicações futuras", diz Santos. 

Ele acrescenta que bons controles internos e políticas éticas são essenciais para evitar fraudes contábeis, e esse é um trabalho contínuo: sempre é preciso trabalhar com a prevenção, e a auditoria interna pode ajudar.

Entre os casos mais conhecidos de fraudes contábeis no mundo, vale citar o banco de investimentos Lehman Brothers, um dos maiores do seu setor e também provedores de outros serviços financeiros, sediado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, mas com atuação global.

Durante a Crise do Subprime (desencadeada em 24 de julho de 2007), descobriu-se que a Lehman Brothers escondeu US$ 50 bilhões em ativos, que então faliu e os responsáveis precisaram responder na justiça.

Outro caso de grande repercussão foi da Enron Corporation, uma companhia de energia e comunicações, localizada em Houston, Texas. Com tanto sucesso, chegou a empregar cerca de 21.000 pessoas e foi considerada líder de mercado.

Isso durou até que foram realizadas diversas denúncias de fraudes contábeis e fiscais. Assim, quando foram investigadas, houve a comprovação de que a Enron manipulou os seus balanços, com a ajuda de bancos e outras empresas.

Dessa maneira, foi concluído que eles esconderam dívidas de 25 bilhões de dólares por dois anos consecutivos (portanto, inflaram artificialmente os seus lucros). Então, em um ano, a Enron Corporation teve o valor da ação despencado de US$ 90 dólares para US$ 1.

Esse tipo de ação só prejudica a empresa como um todo, seus colaboradores e todo o legado que um negócio pode ter, reduzido a nada, além de comprometer a vida pessoal e profissional de todos os envolvidos. (Fonte www.contabeis.com.br)

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Novos tempos para a Contabilidade e Fiscalização no Brasil

 

O Fisco também não é mais o mesmo! Atualmente, em termos de fiscalização, o cruzamento das obrigações principal e acessórias ocorre praticamente em tempo real.

Unindo as informações acima com a preocupação em mantermos o maior nível de transparência e maior aperfeiçoamento nos cruzamentos de obrigações acessórias dos órgãos públicos, vale solicitar aos clientes que nos enviem mensalmente os documentos abaixo, assim conseguimos monitorar a situação do cliente e evitar que seja pego de surpresa em alguma situação com o Fisco:

1-) Extrato bancário da empresa: (caso a empresa não tenha por favor, providenciar) = Objetivo é para que a  distribuição de lucros continue sendo isenta para a pessoa física dos sócios;

2-) Notas fiscais de entrada: (compra de mercadorias para revenda, industrialização e prestação de serviços) = Objetivo é evitar atuações por conta do não recolhimento de impostos como diferencial de alíquota e substituição tributária;

3-) Controle de Estoque: Objetivo é o controle de estoque para que a empresa saiba o que tem para venda e também informe à contabilidade os valores corretos para as obrigações acessórias;

4-) Prestação de serviços ou comércio: Emissão de notas fiscais das vendas e prestações de serviços é imprescindível pois, desde 2015, a Receita Federal do Brasil está cruzando a movimentação financeira das empresas e pessoas físicas com a movimentação fiscal.

5-) Empregados: Somente com registro a fim de evitar possíveis ações trabalhistas e também com a entrada do Esocial. As multas estão pesadas;

O propósito desse envio é manter sempre nossos clientes atualizados nos temas de gestão e compliance tributário e trabalhista, assim conseguimos nos preparar e prevenir para manter uma boa relação com o Fisco.

Por Marcelo H. Rabello, contabeis.com.br

 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Você sabia que sua empresa pode economizar em tributos com a utilização da Revisão Fiscal?

 Sua empresa faz a revisão fiscal para economizar nos tributos? Pode parecer estranho, mas muitos negócios, desde os pequenos até os grandes, podem estar pagando mais tributos do que deveriam.

Alguns dos motivos para isso são a escolha de um regime de tributação que não é o mais adequado, erros no cálculo de tributos – que ocasionam pagamentos mais caros do que o correto – e os atrasos e erros em pagamentos, que podem gerar multas. Por todos esses motivos, fazer a revisão fiscal é crucial. Continue lendo o post e entenda como ela pode ajudar a empresa a economizar. 

O que é a revisão fiscal?

A revisão fiscal pode ser definida como a análise dos principais processos tributários e fiscais em uma empresa. O objetivo é garantir que sejam adotadas as melhores práticas no cálculo, recolhimento e declaração dos tributos. O grande desafio é que esse processo é bem trabalhoso. Não somente a malha tributária brasileira é complexa, mas está sempre mudando. Soma-se a isso todo o trabalho que esses profissionais têm e dificilmente existe tempo hábil para fazer a revisão. Por conta disso, é possível que sua empresa esteja pagando mais do que o necessário. 

Como é feita a revisão fiscal?

Na prática, a revisão fiscal envolve diversos processos: 

  • Cálculos tributários;
  • Escrituração fiscal;
  • Pagamentos de impostos;
  • Envio de obrigações acessórias;
  • Emissão de notas fiscais.

Portanto, todos esses procedimentos são checados em um período de 5 anos, para garantir que as informações passadas estão corretas. Além disso, o processo busca fazer os pagamentos de tributos sem erros, nem para mais, nem para menos. Por fim, também busca detectar créditos fiscais que podem ser aproveitados. Para encontrar essas respostas, é preciso fazer estudos acerca da lei brasileira, destacando todas as mudanças no período e como elas afetam o negócio. É destacado um profissional de contabilidade ou uma equipe de auditoria externa para fazê-lo. 

Quais são os benefícios da revisão fiscal e como ela ajuda sua empresa a economizar?

Um dos principais benefícios da revisão fiscal é a recuperação de créditos tributários. Com eles, sua empresa pode solicitar descontos ao fisco nas próximas obrigações. Além disso, ajuda o negócio a entender se está 100% alinhado com as leis vigentes, garantindo economia de dinheiro e poupando muita dor de cabeça. Outro ponto importante é garantir que a empresa não está pagando tributos a mais e que o regime de tributação é o mais adequado. Como as regras e alíquotas mudam frequentemente, esse problema é muito comum.

Além disso, pode passar despercebido por muitos anos, se ninguém conferir os números e perceber algo errado. Por fim, a revisão fiscal também pode ajudar sua empresa a ter mais conhecimentos sobre o próprio negócio. Ou seja, você tem um panorama mais completo e preciso de como é feito o pagamento de tributos. Tudo isso ajuda a sua empresa a economizar no curto, médio e longo prazo. Esses recursos podem ser reinvestidos, para ajudar o negócio a crescer, prospectar clientes e muito mais.


(Artigo do site contabeis.com.br, de Angelo P. Neto)

sexta-feira, 2 de julho de 2021

O que são dividendos e como ganhar dinheiro com eles?


 O investimento em ações é conhecido como uma possibilidade para ganhar dinheiro no longo prazo, ainda mais investindo naquelas que pagam bons dividendos ao investidor, estratégia pouco explorada. Para começo de conversa, para entender essa estratégia, é preciso saber o que são dividendos e como é possível lucrar com eles no longo prazo.

Neste artigo, a ideia é explicarmos um pouco mais para você os seguintes pontos:

  • O que são dividendos e como eles são pagos;
  • Vantagens de investir em boas pagadoras de dividendos;
  • Reinvestimento de dividendos;
  • Como fazer uma carteira com boas pagadoras de dividendos;
  • Tipos de Dividendos;
  • Como calcular dividendos?;
  • Datas de dividendos;
  • Impostos para aplicar em dividendos.

O que são dividendos e como eles são pagos?

Dividendos são parcelas do lucro apurado de uma sociedade anônima, distribuídos na forma de remuneração aos acionistas, por ocasião do encerramento do exercício social. Essa remuneração pode ser paga na forma de dinheiro, ações ou direitos de propriedades, de maneira anual, semestral, trimestral ou até mesmo mensal, de maneira menos comum, dependendo do estatuto de cada empresa, pago proporcionalmente pela quantidade de ações do investidor, atraindo novos investidores as companhias.

No Brasil, existe a obrigatoriedade de que empresas de capital aberto paguem ao menos 25% de seu lucro líquido do exercício na forma de dividendos para seus acionistas. Isso faz com que essa seja uma forma de remuneração bastante comum no país. Apesar desse patamar mínimo estabelecido em lei, existem casos de companhias que pagam percentuais superiores de seus lucros líquidos em dividendos, ou mesmo que vão aumentando esse percentual ao longo dos anos. A quantidade de dividendos paga a cada acionista dependerá da quantidade de ações que ele deter, sendo um pagamento proporcional por ação.

Vantagens de investir em boas pagadoras de dividendos?

O mercado de ações tende a, no longo prazo, se valorizar constantemente, trazendo potenciais ganhos para quem fizer uma estratégia adequada, dentro do seu perfil de risco, e que consiga entregar resultados consistentes. Assim, ao aplicar em empresas que pagam bons dividendos, o investidor irá apostar  em uma estratégia duplamente vencedora, uma vez que terá a possibilidade de lucrar com o valor recebido em dividendos.

Adicionalmente, outra vantagem dessa estratégia é que os dividendos são uma remuneração ao acionista totalmente isenta da cobrança de imposto de renda para a pessoa física, pois a empresa efetua a dedução do Imposto de Renda antes de distribuir os lucros. Os valores recebidos pelo investidor, nesse caso, são líquidos e podem ser utilizados sem nenhum tipo de dedução fiscal.

Reinvestindo seus dividendos

Os acionistas podem, ainda, aderir a Planos de Reinvestimento dos Dividendos oferecidos por algumas empresas que autorizam o reinvestimento automático dos dividendos recebidos na compra de ações ou frações de ações adicionais na mesma data de pagamento dos lucros.

Essa é uma maneira de fazer seu patrimônio crescer investindo em ações, sendo recomendado por grandes investidores, como Luiz Barsi, por exemplo. Mesmo que o investidor não faça essa adesão automática, ele pode usar esse dinheiro para aplicar em outras ações também, a ideia é sempre ir colocando mais dinheiro para investir.

Como fazer uma carteira de boas pagadoras de dividendos?

É claro que não existe um formato fechado de como investir em uma boa carteira de dividendos, mas é possível pensar em alguns pontos bastante importantes nesse caso. 

Na hora de escolher as ações, é preciso saber operar no mercado, inclusive verificando se isso se alinha com seu perfil de risco e se é um investimento que faz sentido para seus objetivos. Ao investir em ações, especialmente quando se pensa em dividendos, é crucial ter uma visão de mais longo prazo, não aderindo a tendências imediatistas de mercado. Ao escolher as boas pagadoras de dividendos, também é crucial checar seu dividend yield, na sequência falaremos um pouco mais sobre o que é este termo e como calculá-lo.

Tipos de dividendos

Os dividendos são uma remuneração bastante comum no mercado de ações no Brasil e, com isso, existem alguns tipos especiais de pagamento aos acionistas. Confira a seguir alguns deles:

Bonificação: quando é feito um pagamento extra na forma de ações para o acionista, conforme o número de ações que o investidor já possui.

Dividendo especial extraordinário: que é pago geralmente por conta de motivos inesperados, como um aumento de caixa da companhia, por exemplo.

Juros sobre capital próprio: é uma remuneração bastante semelhante ao dividendo comum pago ao investidor, trazendo alterações  na contabilidade da empresa e não é uma remuneração isenta de impostos.

Como calcular dividendos?

Para calcular os dividendos pagos por ação e entender se a Companhia é uma boa pagadora de seus rendimentos, existe um múltiplo chamado dividend yield, que é um cálculo composto da divisão do valor da ação da Companhia sobre a quantidade de dividendos pagos por ela em determinado período.

Digamos, por exemplo, que as ações de uma empresa valem R$ 100 e, naquele ano, ela distribuiu aos seus acionistas R$ 7 por ação em dividendos. Na prática, quem tiver 100 ações dessa empresa terá recebido R$ 700 em dividendos e o dividend yield será de 7%.

Datas importantes para investir em dividendos

Na hora de investir em ações boas pagadoras de dividendos, existem algumas datas que são especiais e que o investidor deve ficar atento:

Anúncio

A data de anúncio é quando uma empresa avisa ao mercado que fará o pagamento de dividendos. Nessa data, é avisado o valor da remuneração que será paga por acionista e, também, a data em que isso acontecerá.

Ex: A data Ex é a data que será usada como referência para o pagamento dos proventos. Então só os acionistas que tenham posição nesse período terão direito a receber os dividendos que serão pagos.

Pagamento

A data de pagamento é quando os dividendos são efetivamente creditados para o investidor.

Impostos para aplicar em dividendos

Os dividendos são uma fonte de renda isenta de tributação de Imposto de Renda, o que faz com que a estratégia de aplicar em boas pagadoras desse tipo de remuneração se torne mais apelativa.

Os custos fiscais, nesse caso, ficam mais sobre o investimento em ações, os quais são taxados para a pessoa física para vendas no mercado à vista que excederem R$ 20 mil por mês, sendo que a cobrança é de 15% sobre o lucro do investidor, descontadas taxas e corretagem.

Porém operações de Day Trade, quando a compra e a venda são feitas no mesmo dia, por sua vez, são taxadas em 20% sobre o lucro, sendo que o Imposto de Renda é calculado de maneira mensal e seu pagamento precisa ser feito até, no máximo, o último dia útil do mês.






FonteBlog - BTG Pactual digital

terça-feira, 1 de junho de 2021

OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRABALHISTAS DO TERCEIRO SETOR






 Um conjunto de organizações que geram bens e serviços públicos define-se como o terceiro setor. As organizações que fazem parte desse setor não visam o lucro. A arrecadação de recurso advém da atividade desempenhada por elas, como doações, subvenções, proteção veicular, dentre outros.

Embora as entidades sem fins lucrativos possuam determinados benefícios, elas se submetem a obrigações tributárias, principalmente aquelas ligadas às obrigações trabalhistas.

Para saber mais sobre as obrigações trabalhistas e fiscais do terceiro setor, continue a leitura!

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Mesmo as obrigações tributárias sendo reduzidas para esse setor, elas devem ser cumpridas rigorosamente. por serem entidades sem fins lucrativos, têm direito a alguns benefícios que serão abordados a seguir:

OBRIGAÇÕES FISCAIS DO TERCEIRO SETOR

IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA JURÍDICA (IRPJ) 

As entidades sem fins lucrativos são isentas desse imposto, por causa de seu enquadramento. O repasse do valor desse imposto é descontado da folha de acordo com a tabela progressiva.

CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS)

A COFINS não incide sobre o terceiro setor, no tocante às receitas derivadas das atividades próprias decorrentes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas em lei.
No entanto, a COFINS recairá sobre as receitas relativas de atividades que não estejam ligadas à própria entidade.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO 

As entidades que desenvolvem atividades sem fins lucrativos se beneficiam com a isenção dessa contribuição, devido ao seu caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico. As associações civis também aderem a esse benefício.

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS DO TERCEIRO SETOR

PIS NA FOLHA DE PAGAMENTO

Dispensam o recolhimento da contribuição do PIS das instituições relacionadas ao terceiro setor. Contudo, o recolhimento do PIS/PASEP da folha salarial é de 1% sobre o total da folha.

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

No caso de existir pagamentos sujeitos ao IRF, a entidade deverá reter o imposto respectivo e recolhê-lo de acordo com os prazos determinados. Neste caso, deverá ser entregue a Declaração do Imposto Retido na Fonte (DIRF).

No cumprimento das obrigações trabalhistas, as entidades devem preencher a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que fornece informações às entidades ligadas aos Ministérios da Fazenda, Trabalho, Interior, Previdência e Assistência Social.

As organizações que se enquadram no sistema como filantrópicas possuem regime especial e isenção total da obrigação da contribuição patronal. Contudo, devem atender exigências formalizadas em lei.

No tocante à posição do empregador, não há diferença do terceiro setor aos demais, pois necessita cumprir todas as obrigações trabalhistas de todos os profissionais atuantes no mercado de trabalho.

As entidades têm regime especial caso se enquadrem no sistema filantrópico. Contudo, quando não conseguirem essa benesse, as contribuições ao INSS são de 20% sobre o total das remunerações pagas; 8%, 9% e 11%, por salário de contribuição.

Sobre o risco de acidente de trabalho, aplica-se o percentual de 1% quando leve; 2% médio; 3% quando considerado grave. Já o fator acidentário de prevenção é de 0,5 a 2%, dependendo do caso.

Entidades ligadas ao incentivo e educação, classificadas de acordo com a atividade que consta no cartão do CNPJ, calcula-se sobre o total do valor da folha de pagamento.

A associação também paga 8% do valor da folha de pagamento do funcionário, para o FGTS.

PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO TERCEIRO SETOR

A contabilidade para o terceiro setor é essencial para promover a transparência da utilização dos recursos utilizados, sendo assim é necessário o cumprimento de algumas obrigações acessórias, como:
  • Entrega da ECF (Escrituração Contábil Fiscal), substituta da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ);
  •  Entrega da ECD (Escrituração Contábil Digital);
  •  CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados);
  •  Entrega da DIRF (Declaração de Impostos Retidos na Fonte, por exemplo, as contribuições sociais retidas);
  • Entrega da DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais);
  •  SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social);
  •  Entrega da EFD (que traz informações de apuração do Cofins, INSS e PIS);
  • RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).
    Para entidades do terceiro setor com inscrição municipal e estadual ainda podemos citar outras obrigações acessórias como a emissão de notas fiscais eletrônicas ou de serviços. Em resumo, ainda que existam as imunidades fiscais, o terceiro setor tem obrigações tributárias e acessórias.







FONTE: JORNALCONTÁBIL - Adaptado

sexta-feira, 23 de abril de 2021

CONTADOR: MAIS DO QUE LANÇAR NOTAS FISCAIS E EMITIR IMPOSTOS, ELES ATUAM PARA LEVAR PROSPERIDADE AO SEU NEGÓCIO

 

Muito lembrados na época da declaração do Imposto de Renda ou para ajudar a resolver problemas com a Receita Federal, os pouco mais de 358 mil contadores e quase 158 mil técnicos em contabilidade são parceiros fundamentais para os empreendedores durante o ano todo.
Afinal, mais do que atuar para evitar dores de cabeça, um bom contador consegue desenvolver estratégias para melhorar a lucratividade, o fluxo de caixa e o bom funcionamento de uma empresa, principalmente quando munidos das melhores e mais modernas ferramentas.
Na semana em que se comemora o dia da Contabilidade, a Intuit QuickBooks, fintech americana que desenvolve sistemas de gestão financeira para pequenas empresas e escritórios de contabilidade, traz uma lista de coisas que todo contador gostaria que você soubesse.

1 – QUEM SÃO E O QUE FAZEM

Engana-se quem imagina o contador como aquele simples emissor de guias e boletos que precisam ser pagos periodicamente. A realidade é que eles são o braço direito de boa parte dos empresários e empreendedores de sucesso.

Quando consultados antes de uma tomada de decisão importante, os contadores podem ter um papel semelhante ao do investidor que mapeia riscos, cenários e ganhos antes de fazer uma operação no mercado financeiro, ou um mentor que prepara, acompanha e dá o suporte necessário para o orientado encarar o próximo desafio.

2 – AMPARO NA HORA DE DOMINAR AS FINANÇAS 

A máxima de que gestão financeira realmente salva uma empresa não poderia ser mais oportuna com o momento atual vivenciado pelos brasileiros.
Em um período de incertezas, oportunidades e desafios, o contador e a contabilidade podem ajudar a dominar as finanças e aumentar a clareza sobre o nicho de atuação de um negócio.

Ao interpretar números, leis e normas o profissional consegue desenvolver as melhores estratégias para manter os negócios ativos no mercado e liberar o empreendedor para gerenciar outras frentes do próprio negócio. 

3 – TRABALHO PAUTADO NA JUSTIÇA E LEGALIDADE

Outro mito que precisa ser derrubado. Os contadores são muito mais que aqueles profissionais que emitem guias e boletos que precisam ser pagos. Longe disso, o empenho diário deles é para garantir que o negócio esteja em conformidade com as exigências dos governos Federal, Estadual e Municipal. Dentro da lei, a contabilidade pode ser o melhor caminho para enquadrar a atividade realizada no sistema de tributação mais adequado e o remédio mais eficaz para a empresa recuperar crédito perdido ou valores que, por direito seriam dela, mas acabaram sendo retidos na fonte por algum tipo de mecanismo que permita a restituição posterior legal.

4 – INVESTIR EM UMA PARCERIA BENÉFICA 

Ao enquadrar o negócio no sistema tributário mais favorável e ao entregar análises financeiras consultivas o contador se credencia como um parceiro indispensável que deveria ser visto pelo empreendedor como um investimento extremamente valioso e não uma mera despesa a ser quitada periodicamente. E um dos segredos de um casamento bem sucedido é a frequência com que as trocas benéficas às duas partes são realizadas.

5 – OS BENEFÍCIOS E A IMPORTÂNCIA DE SEPARAR O QUE É FÍSICO DO QUE É JURÍDICO

Diferenciar o que pertence ao empreendimento da vida particular do empreendedor parece algo corriqueiro e adequado. O problema é que nem sempre essa separação sai totalmente do papel.

Uma clara e rápida identificação do que é pessoa física e do que se refere à pessoa jurídica simplifica não só o trabalho e a entrega do contador, como facilita na interpretação do que está dando certo e o que precisa ser aprimorado.
Até porque, se os recursos da pessoa jurídica passam para a conta física do empreendedor, não é possível estimar o bom andamento de uma atividade e projetar próximos passos.
Da mesma forma, alguém que usa recursos próprios para cobrir desacertos nos negócios, impede uma leitura mais crítica e ações mais efetivas para sanar problemas. Além de poder provocar situações piores no médio e longo prazo.

Até porque, se os recursos da pessoa jurídica passam para a conta física do empreendedor, não é possível estimar o bom andamento de uma atividade e projetar próximos passos.

Da mesma forma, alguém que usa recursos próprios para cobrir desacertos nos negócios, impede uma leitura mais crítica e ações mais efetivas para sanar problemas. Além de poder provocar situações piores no médio e longo prazo.

6 – NADA DE DEIXAR PARA ÚLTIMA HORA

Organizar a coleta de documentos e o repasse deles com antecedência evita correrias desnecessárias perto do prazo final e minimiza, consideravelmente, a margem para qualquer tipo de deslize ou erro.

A mesma situação pode ser aplicada no repasse cotidiano de documentos e informações necessárias para avaliar o desempenho e criar insumos suficientes para entregar análises mais estratégicas para o empreendedor.




FONTE: JORNALCONTABIL





QUAIS DOENÇAS DÃO DIREITO A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ?


 Os problemas de saúde podem impossibilitar a realização das atividades profissionais e, por isso, acaba interferindo no sustento do trabalhador e de sua família.

Neste momento, saber que pode contar com um amparo financeiro representa um alívio. 
Então, saiba que existem certas doenças que motivam a concessão de benefícios previdenciários e a aposentadoria.
Para te contar quais são essas doenças, elaboramos este artigo com as informações que você precisa para entender como funciona o pedido de aposentadoria para estes casos.
Continue acompanhando e veja se você pode pedir sua aposentadoria. 

APOSENTADORIA

Falamos acima que certas doenças motivam a aposentadoria, mas, neste caso, o benefício é voltado para casos de invalidez.
Sendo assim, o trabalhador deve comprovar que está totalmente incapaz para o trabalho e não pode ser reabilitado em outra função.
Além disso, é preciso cumprir certos requisitos, são eles: 
  • Carência mínima de 12 meses;
  • Estar contribuindo para o INSS no momento em que a doença te incapacita ou estar no periodo de qualidade de segurado;
  • Estar incapaz total e permanente para o trabalho, devidamente comprovada através de um laudo médico pericial. 
Mas atenção: essa carência é dispensada se ocorrer acidentes que estejam relacionados ao trabalho, ou quando o segurado tiver alguma doença incapacitante. 

DOENÇAS

Veja abaixo as doenças que garantem o direito do trabalhador à aposentadoria por invalidez:
Cardiopatia grave: Se trata de uma doença crônica que ataca o coração, sendo assim, o segurado permanece incapacitado de realizar qualquer esforço;
Cegueira: Pode ser ocasionada por vários fatores, tanto genéticos quanto acidente. Em geral também é causada por glaucoma, retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, entre outros males que deixam o trabalhador impossibilitado ao trabalho; 

Alienação Mental: são os distúrbios da mente, podemos citar os casos de esquizofrenia, demência, depressão e doenças relacionadas. 

Nefropatias Graves: são as doenças que atingem os rins e causam a incapacidade de ter uma vida normal devido à patologias de evolução do tipo aguda ou subaguda e crônica; 

Doença de Parkinson: bastante conhecida, a doença de Parkinson é degenerativa e atinge o sistema nervoso central, causando tremores nos membros;

Espondiloartrose Anquilosante: acomete a coluna, causando dores forte ou incapacitantes;

Radiação por medicina especializada: é a pessoa que foi submetida à exposição de radiação, ficando posteriormente, impedida de realizar atividades diárias; 

Doença de Paget: também conhecida como osteíte deformante, pode levar incapacitar ossos e medula óssea, sendo assim, considerada incurável.

HIV (síndrome da imunodeficiência adquirida): conhecida como AIDS, sendo que por meio do benefício, o segurado pode ter uma vida normal, pois fará uso de medicamentos específicos; 

Hepatopatia Grave: pode ocorrer de forma aguda ou crônica, acometendo o fígado, o que representa risco de morte ao segurado; 

Esclerose Múltipla: se trata de uma doença inflamatória e ao mesmo tempo crônica, sendo que começa a dar sinais no sistema nervoso;

Hanseníase: é uma infecção crônica que afeta posteriormente, os nervos. Em grau avançado há a perda de sensibilidade e o surgimento de manchas brancas na pele;

Tuberculose: também se trata de uma doença conhecida popularmente, que acomete os pulmões, além de febre, perda de peso, podendo levar à morte;

Paralisia: esta enfermidade incapacita o paciente, pois, prejudicada músculos, causando lesão destrutiva e degenerativa. Como exemplos podemos citar a tetraplegia, paraplegia e outros tipos;

Neoplasia Maligna: afeta as células corporais atingindo os tecidos, sendo bastante conhecida como câncer;

Vale ressaltar que, se o trabalhador tiver outro tipo de enfermidade que também é considerada incapacitante, pode solicitar o benefício, desde que comprove por meio de laudos, exames e atestados médicos.

SOLICITAÇÃO DO BENEFÍCIO 

Os trabalhadores que possuem alguma das doenças acima devem fazer a solicitação através do site Meu INSS, que está disponível para ser acessado por meio de aparelhos celulares e também computadores. 
Outra opção é solicitar atendimento através da Central de Atendimento por meio do número 135. Para isso, tenha em mãos os documentos seguintes documentos: 
  • Documentos pessoais;
  • Laudos;
  • Exames médicos para comprovar a enfermidade; 
  • Carteira de trabalho; 

Pela mesma plataforma também é possível fazer o acompanhado do andamento do pedido na opção “Resultado de Requerimento/Benefício por Incapacidade”. 

Procure também a ajuda de um profissional para te auxiliar!




Fonte: Jornalcontábil