CAPSE-COMPROMISSO, QUALIDADE E RESPONSABILIDADE

Desde 2000 adicionando Valor ao seu negócio!

"A importância de procedimentos contábeis modernos e confiáveis está associada à gestão da empresa que, por sua vez, é a principal preocupação do empresário."

A CAPSE tem como prioridade oferecer a seus clientes os melhores recursos técnicos, conforto e praticidade com o objetivo de facilitar sua vida empresarial. Nosso objetivo é buscar através da ciência contábil a assessoria para que sua empresa amplie suas condições de disputar o mercado, com toda fundamentação legal exigida.



quinta-feira, 24 de outubro de 2019

FATORES QUE VOCÊ DEVE ANALISAR ANTES DE ESCOLHER O SEU REGIME TRIBUTÁRIO PARA 2020




Não sabe qual regime tributário escolher ao abrir sua empresa ou para o próximo ano? Bem essa é uma decisão muito importante e precisa ser muito bem pensada e analisada. Devemos levar em conta diversos fatores como porte do negócio, área de atuação, estudo de mercado, planejamento de rendimentos, custos para atender as burocracias exigidas em cada regime entre outros.
Atualmente temos três regimes que são mais utilizados pelas empresas, que são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real, e em cada um a necessidade de controle diverge um pouco, pois, cada regime tem seu nível de complexidade distinto bem como as obrigações exigidas pelos fiscos federal, estadual e municipal. Investir anualmente tempo para se fazer um estudo, e uma reavaliação de qual regime é mais vantajoso a empresa é muito importante, especialmente para que a empresa possa ter uma maior competitividade perante o mercado e evitar prejuízos financeiros desnecessários.
A escolha do regime tributário deve ser feita acompanhando também os números que a empresa já produziu e a expectativa do que ela quer produzir, e reforço, que deve ser muito bem pensada a escolha, pois, ela deverá ser a mesma para todo o ano-calendário.
Neste momento muitas dúvidas podem surgir, por isso, o empresário deve solicitar o apoio do seu contador para que ele possa melhor lhe instruir quanto ao regime a ser seguido para diminuir de forma legal o pagamento de tributos.
Como o enquadramento tributário é uma escolha do contribuinte, ou seja, a lei prevê que ele tem o direito a escolher dentro da lei o regime mais benéfico, ao dar essa liberdade, também se deu a responsabilidade ao empresário de levantar os dados necessários para fazer a análise do regime tributário a ser seguido para o próximo ano.

No momento de levantar os dados para decidir o seu regime do próximo ano, analise não só seus dados passados, mas também suas expectativas futuras como previsão de faturamento, despesas operacionais, margem de lucro, e despesas com funcionários para o próximo ano. Quem for analisar estes dados tem de levar em conta também se a margem de lucro da empresa vai mudar se existe uma tendência ao aumento ou redução de despesas operacionais, se a empresa pretende aumentar ou reduzir sua capacidade produtiva, ou se seu volume de importações e exportações vai ser alterado. Qualquer dado poderá influenciar na decisão, até mesmo a inserção ou descontinuidade da venda de um determinado produto ou serviço. Acompanhando esses números de perto a empresa terá menos chances de cometer equívocos na decisão sobre o seu regime tributário, ela também estará se reanalisando como um todo e poderá identificar falhas em outros processos que até então não tinham sido identificados.
Também é importante levar em conta as restrições de cada regime, pois, por exemplo, o Simples Nacional tem restrições não só de faturamento, como também com relação à participação de sócios em outras empresas, atividades impeditivas, e não permite uso de benefícios fiscais. O Lucro Presumido também tem uma limitação de faturamento, e não permite aproveitamento de créditos de PIS e COFINS, nem aproveitamento de prejuízos no IRPJ.
Outro ponto a ser analisado, que parece não influenciar muito são as vendas no cartão de crédito, e outras vendas parceladas. Com o crescimento da oferta de máquinas de cartão, mais empresas de pequeno e médio porte, que em geral, são do Simples Nacional, e Lucro Presumido começaram a fazer mais vendas a prazo. Com isso surge outra análise a ser feita dentro destes regimes, se a apuração dos tributos deve ser feita pelo regime de caixa ou de competência. Vou explicar melhor:
Regime de Caixa: Ele é um regime que deve ser também decidido e usado em todo o ano-calendário, mas que permite ao usuário pagar os tributos conforme seu recebimento. Veja se, por exemplo, a empresa faz uma venda parcelada em quatro vezes, a tributação não será pela data da nota fiscal, e sim pelo recebimento de cada parcela. A vantagem é que você só paga o tributo em cima dos recebimentos, evitando desembolsos de caixa antecipado. O regime de caixa, no entanto, requer mais controle na apuração dos tributos do que o de competência, pois, a empresa precisa controlar muito bem seus recebimentos para não errar nas apurações.
Regime de Competência: O regime de competência é o regime mais comumente adotado pelas empresas do Simples Nacional e Lucro presumido, ele consiste em reconhecer as receitas para fins tributários com base na data do fato gerador, e não o recebimento, como é no regime de caixa.
Minha dica é que todo ano você faça essa reavaliação, porque a situação de uma empresa pode mudar de um ano para outro, e assim uma troca de regime pode se mostrar vantajosa. O Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real têm diversas diferenças entre si, como a base de cálculo a ser considerada, custo na aquisição de mercadorias por conta dos créditos dos impostos, percentuais aplicados, possibilidade de uso de benefícios ou incentivos fiscais, entre outras diferenças.



Fonte: contabilidade na TV

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

5 ERROS CONTÁBEIS QUE MAIS PREJUDICAM OS CLIENTES


Empresas de grande porte devem tomar muito cuidado com erros contábeis. Afinal, como movimentam inúmeras informações, demandando diversos lançamentos e outras tarefas burocráticas e de backoffice, qualquer equívoco pode gerar prejuízo e retrabalho.
Para todo erro relacionado a procedimentos fiscais, contábeis ou tributários a legislação prevê algum tipo de penalização. Em muitos casos ela é financeira, com multas que podem ser bem pesadas.
Sendo assim, conheça 5 equívocos envolvidos nesses processos para saber por que acontecem e como agir em cada caso!

1.       NÃO CRIAR UMA AGENDA TRIBUTÁRIA INTERNA

Existem as agendas de obrigações municipais, estaduais e federais, sendo que as três não têm ligação com as demais. As obrigações de cada âmbito são regulamentadas por leis próprias, feitas pelos órgãos de fiscalização que cuidam apenas de suas jurisdições.
Portanto, enquanto é necessário acompanhar a agenda tributária da Receita Federal, também é preciso estar a par da agenda do estado e das datas de apresentação de obrigações ao município.
Por isso, para acompanhar melhor todos os prazos e as diferentes obrigações, o ideal é criar uma agenda tributária interna que englobe as datas de pagamentos e entregas de declarações nos diversos âmbitos.
Um dos erros contábeis mais comuns é, na verdade, um dos mais fáceis de corrigir. Dessa maneira, os profissionais responsáveis pelas rotinas dificilmente se perdem entre as agendas ou esquecem de atender algum prazo. Consequentemente, as tarefas e informações se mantêm organizadas e as multas por atrasos e omissões são evitadas.

2. ERRAR EM CÁLCULOS DE IMPOSTOS E DECLARAÇÕES

Diante de uma apuração errada, duas situações podem ocorrer:
  •          Quando o imposto é apurado a menos que o devido, o órgão público competente cobrará o valor restante, gerando retrabalho e talvez multa por inconsistência em uma declaração entregue com erro de apuração tributária;
  •     Quando o imposto é apurado para mais que o devido, a empresa perderá dinheiro e não conseguirá recuperá-lo se não revisar suas ações passadas.

Ou seja, nos momentos de apurar impostos é preciso ter muito cuidado e estar com os documentos fiscais bem organizados para que nada passe despercebido. Por exemplo: se a empresa receber um crédito fiscal e não identificá-lo no momento de calcular os impostos, não o aproveitará e pagará mais tributos do que precisaria, de fato.
Então, se na sua empresa existe o risco de um erro já ter ocorrido nos cálculos tributários, comece um planejamento tributário de revisão o mais rápido possível. Caso alguma despesa indevida seja constatada, é possível pedir compensação junto à fiscalização comprovando o ocorrido.

Depois disso, outras estratégias de planejamento devem ser instauradas e mantidas consistentemente:
  •    Planejamento tributário estratégico: aplicado na tomada de decisões e conciliado com a contabilidade gerencial, que citaremos adiante;
  •         Planejamento tributário operacional: define o fluxo de trabalhos, incluindo aplicação de dados e recursos técnicos e tecnológicos ligados à contabilidade, tributos e setor fiscal.

Já para evitar inconsistências em declarações é preciso iniciar a elaboração destas com antecedência para que os profissionais possam revisar os dados.
Em alguns casos, dependendo da obrigação acessória, é possível contar com ferramentas de auditoria automatizada, pois muitas evitam erros humanos facilmente cometidos no momento de lidar com grande quantidade de dados.

3. NÃO APLICAR A CONTABILIDADE GERENCIAL

Contabilidade gerencial é a rotina contábil aplicada à gestão empresarial. É a estratégia de aplicar os dados das atividades fiscais, contábeis, tributárias e do departamento financeiro à tomada de decisões estratégicas e análises de negócios.
O erro, neste caso, não está em alguma atividade executada de maneira incorreta, mas no desperdício de recursos e de investimentos. Ao implementar e manter a contabilidade gerencial, todos os esforços e custos das rotinas administrativas e burocráticas acabam sendo investidos em melhoria da gestão e ganho de vantagens competitivas.
Logo, os departamentos normalmente vistos como centros de custos e com finalidade de cumprirem obrigações passam a ser agentes de crescimento.
Obviamente, a correção desse desperdício vem com a aplicação da estratégia em ações como criação de relatórios personalizados, integração de setores, maior comunicação entre diferentes profissionais e aproximação do gestor contábil com os tomadores de decisões estratégicas.

4. MANTER DOCUMENTOS FISCAIS DESORGANIZADOS

Quando os documentos fiscais não estão bem organizados e armazenados de maneira que facilite a localização de itens, podem ocorrer outros erros — como no processo de apuração de impostos, que citamos acima.
Outro motivo pelo qual a desorganização de documentos se torna um dos grandes erros contábeis é o aumento do risco fiscal. Por exemplo: em uma fiscalização essa falta de organização tem grande potencial de gerar autuações.
 Para corrigir esse erro é sempre importante investir em automação de processos, como em um software de gestão de documentos fiscais que também facilite todas as atividades relacionadas, bem como em ferramentas que recuperam documentos recebidos a partir do CNPJ da empresa.

5. IGNORAR OS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

A contabilidade conta com princípios que servem para as empresas manterem a transparência e, ao mesmo tempo, realizarem lançamentos e análises confiáveis que não prejudiquem a saúde financeira. Um desses princípios é o da prudência, que visa a determinação dos menores valores plausíveis a ativos e dos maiores a passivos.
Então, erros como supervalorizar ativos e subestimar depreciação, por exemplo, mesmo quando não ocorrem por má-fé, acabam demonstrando nos documentos contábeis uma realidade patrimonial que não existe. Por fim, esses números incorretos podem induzir tomadores de decisão a erros em suas ações por se verem diante de cenários falsos sem terem ciência disso.
Legalmente, os problemas podem vir com cobranças dos órgãos de fiscalização, visto que transmitir o Sped Contábil com dados inconsistentes ou maquiados rende pesadas multas quando um fiscal identifica os equívocos transmitidos.
A solução para evitar erros contábeis é muito simples: levar sempre em conta os princípios da contabilidade e escriturar as informações da empresa conforme os documentos comprobatórios e projeções realistas de valores patrimoniais.




Fonte: Jornalcontabil

terça-feira, 8 de outubro de 2019

COMO A RECEITA FEDERAL CONTROLA E FISCALIZA NOSSAS RECEITAS

A Receita Federal tem controle sobre todas as nossas receitas. Ela sabe exatamente o quanto de dinheiro existe na sua conta.
E como isso é possível?
Tudo isso é possível, pois existe um monitoramento amplo da Receita Federal.

CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES

Ela tem um documento que é entregue pelos bancos chamado e-Financeira, que contém todos os valores transacionados.
E essa informação fica arquivada na Receita Federal para que seja usada no momento certo.
E a informação que ela tem para cruzar com essa é a que fazemos como profissionais contábeis entregando as obrigações dos nossos clientes.
Essas obrigações estão presentes na DEFIS ou no próprio DAS gerado, mês a mês, que contém a receita ocorrida nas empresas do Simples Nacional, e nas empresas do Lucro Presumido.
Temos, também, a ECF que reúne as informações que Receita Federal precisa.
A Receita tem as duas pontas da informação.

INFORMAÇÕES BANCÁRIAS

Ela tem o valor que foi transacionado pelas empresas que são feitos através de bancos. Hoje ninguém mais faz operações com dinheiro vivo, por várias razões, para fugir dos valores declarados à Receita Federal.
A Receita Federal pode retroagir sempre 05 anos para análise de informações e isso começa a gerar um grande problema para as empresas que não estão declarando corretamente.
Na prática sabemos que a Receita Federal recebe muitas informações e está guardando essas informações e oportunamente ela revê com as empresas as informações que ela tem guardadas pedindo explicações.
E com isso as empresas nem sabem como justificar todo o processo.
Não podemos brincar com o fisco.

INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

Toda empresa tem que fazer os registros contábeis do que acontece dentro da movimentação financeira que ocorre no banco.
Esses  registros ficam disponíveis para a Receita Federal através da ECD (Escrituração contábil digital).
 A ECD registra toda a movimentação através do ativo e do passivo das empresas para poder constar os valores que a empresa tem de direitos e de obrigações, gerando o balanço patrimonial.
O balanço, junto ao demonstrativo de resultados do exercício, são cruzados e servem para a gestão do seu negócio.
Imagine que cada transação de entrada de valores na sua empresa gera uma informação dentro do seu ativo, pois o está aumentando, não há como não declarar um valor que entrou na sua conta corrente, e quando não há a origem do registro é preciso informar que ela não é identificada.
Da mesma forma acontece com a saída, com compras, fornecedores, retiradas e etc.
Tanto as despesas como as entradas vão constar no seu demonstrativo de resultados e ficarão registradas dentro desse livro diário e ele é digital, é onde começa o grande “problema”.
Antes, se a Receita Federal precisasse fazer uma fiscalização era enviado a ela o livro diário, esse livro tinha que ser impresso, encadernado e registrado na junta comercial.
E ao receber isso o fiscal manualmente começava a olhar as contas da empresa.
E com o livro eletrônico isso acabou, pois a Receita a partir de um simples comando consegue cruzar as informações relativas a diferentes contas da empresa.
Existe um padrão desse livro digital para a receita, existe uma conta referencial da qual este padrão deve ser respeitado e essa conta referencial inclui todo esse processo de fiscalização.
Então são entregues as informações relativas a e-Financeira, as informações que os bancos enviam e ficam disponíveis, junto a isso são entregues declarações que as empresas contábeis fazem dos seus clientes, e no final de cada ano quando se fecha o balanço reúne-se a informação dessa ECD, e então são coletadas também as informações das pessoas físicas e a Receita Federal tem acesso a tudo isso.

PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO

E é claro que no Brasil pagamos muitos impostos e na maioria das vezes não enxergamos uma “contrapartida”, não há segurança, saúde e outros atendimentos básicos que quando ausentes te fazem gastar mais, mas enfim, olhando sob o ponto de vista tributário, se não pagarmos os impostos além de pagar caro por todo o meio que precisamos ainda vamos pagar caro num processo fiscalizatório.
Uma declaração inexata de informações vai gerar a você uma multa de no mínimo 75% sob o valor não declarado.
E olhando o imposto que é pago na sua pequena empresa ele é muito menor, e em minha opinião correr esse risco não vale a pena.
O preço dos impostos sempre será muito menor quando comparado ao risco de uma fiscalização e possível autuação da Receita Federal.
E por mais difícil que isso possa ser, você precisa proteger o seu negócio e a sua pessoa física. Faça o seu recolhimento tributário de forma correta.
Isso vai evitar muitos problemas, trará legalidade aos seus rendimentos e fará com que possa trabalhar com maior tranquilidade.

Não basta ganhar dinheiro, é preciso protegê-lo também.






FONTE:Tactus