CAPSE-COMPROMISSO, QUALIDADE E RESPONSABILIDADE

Desde 2000 adicionando Valor ao seu negócio!

"A importância de procedimentos contábeis modernos e confiáveis está associada à gestão da empresa que, por sua vez, é a principal preocupação do empresário."

A CAPSE tem como prioridade oferecer a seus clientes os melhores recursos técnicos, conforto e praticidade com o objetivo de facilitar sua vida empresarial. Nosso objetivo é buscar através da ciência contábil a assessoria para que sua empresa amplie suas condições de disputar o mercado, com toda fundamentação legal exigida.



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

LIDERANÇA EM DEBATE - PARE DE EMPURRAR!

Hoje, durante a aula de Psicologia Organizacional, fiquei analisando o quanto nós, gestores empresariais, cometemos falhas em meio ao sistema organizacional de nossas empresas, e como estamos distantes de sermos verdadeiros líderes, a exemplo do livro "O Monge e o Executivo". Como nos deixamos envolver com o externo de nossas empresas, onde o que verdadeiramente importa é o interno, nossas metas e missão, nossos parceiros e colaboradores e nossos clientes. Na verdade, só devemos pensar no concorrente quando houver necessidade de sermos melhores e não apenas na concorrência em si.
Fica a dica do artigo da Ana abaixo, para pararmos de empurrar e sermos verdadeiros líderes de nossos empreendimentos!





Quando uma empresa quer garantir o futuro de seu negócio, tem o desafio de despertar o apoio incondicional dos que terão de transformar a estratégia em ações concretas: os funcionários. De fato, poucas metas são atingidas se os encarregados por elas não estiverem comprometidos de “corpo e alma". Como chegar a esse compromisso? A resposta é simples: desenvolva uma liderança "inspiradora".



Menos simples, no entanto, é identificar os segredos para liderar com eficácia, porque, embora todos os especialistas no assunto concordem que para isso é necessário visão, coragem, energia e autoridade há outras qualidades não tão óbvias que distinguem os grandes líderes.


Robert Goffee e Gareth Jones, sócios da empresa de consultoria Creative Management, afirmam que verdadeiros líderes têm quatro características aparentemente inesperadas frente aos “superpoderes” que alguns esperam ver nas pessoas que chegam à liderança nas empresas.


- Líderes de sucesso não escondem seus pontos fracos e os apresentam de maneira seletiva a seus liderarados. Ao deixar transparecer certa vulnerabilidade, admitem que são acessíveis e humanos como todas as pessoas de sua equipe. Isso implica admitir certa irritação na segunda-feira pela manhã (ou durante a TPM), um pouco de desorganização ou até uma certa timidez. Funciona como uma confissão, algo que os liderados esperam e que gera solidariedade e colaboração.



- Por outro lado, exibem e capitalizam aquilo que têm de especial e usam o auto-conhecimento para potencializar as competências que os diferenciam e lhe permitem estar à frente do time.


- Confiam fortemente em sua intuição para detectar o momento ideal e o curso mais adequado para suas ações. Sua capacidade de coletar e interpretar dados percebidos de forma não-racional (dados soft) ajuda-os a saber quando e como agir e amplia sua capacidade de influenciar as pessoas.


- Por fim, possuem o que os autores chamam de "empatia sem concessões" por seus funcionários. Essa forma de empatia é um meio termo entre o respeito pelo indivíduo e o respeito pela tarefa a ser realizada. Líderes influentes realmente sentem forte empatia pelas pessoas e se interessam verdadeiramente pelo trabalho de seus funcionários, mas sabem que devem gerar resultados.


É preciso deixar claro que esta teoria a respeito das quatro qualidades essenciais da liderança não enfoca essencialmente resultados financeiros, mas sim um talento especial para influenciar pessoas conquistando o coração e a mente dos liderados.


Há algumas pessoas em posições de comando nas empresas sem essas qualidades. Mas, em geral, poucos querem ser liderados por elas. Se você deseja desenvolver uma liderança inspiradora deve exercitar as quatro qualidades para ser realmente influente. Em geral, uma ou duas qualidades não são suficientes. O sucesso da sua liderança estará no inter-relacionamento entre as quatro qualidades ajustando-as e misturando-as para encontrar o estilo certo no momento certo.


Experimente fazer esta pergunta: "Por que alguém veria em você um líder?"


Algumas vezes os líderes mostram suas diferenças por meio de um estilo de roupa ou da aparência física. O mais legítimo, porém, é diferenciar-se por meio de qualidades como imaginação, lealdade, profundidade de conhecimentos ou mesmo um aperto de mão.


Se você pretende deixar um legado e contribuir para o sucesso de equipes de alto desempenho empenhe-se em despertar esperanças nos que os rodeiam. Atraia, muito mais do que empurre, as pessoas!


Não há conselho que inspire mais do que ser você mesmo. Não há como simplesmente imitar outro líder.


Utilize os atributos da liderança, cada vez mais intensamente e com mais técnica, até que se tornem parte da sua própria personalidade. Afinal, caberá a você dar forma à cultura da equipe, contribuir para superar a resistência às mudanças e gerar fidelidade interna e externa ao negócio.


Liderança é uma poderosa fonte de vantagem competitiva (pessoal e profissional - pense nisso!)






ANA MARIA MAGNI COELHO

Publicado no Caderno Opinião

Jornal MogiNews

03 de setembro de 2011

LOUNGE EMPREENDEDOR: INOVAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

LOUNGE EMPREENDEDOR: INOVAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE: NEM TODO EMPREENDEDOR NASCE SABENDO A questão da inovação no Brasil passa por gargalos previamente conhecidos: infraestrutura, baixa quali...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

WALL STREET: O DINHEIRO NUNCA DORME

Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme parece destinado a se tornar um clássico de nossa época, assim como Wall Street – Poder e Cobiça revelou as nuances do jogo do dinheiro e tornou-se um testamento da geração yuppie nos anos 80.




Se no primeiro filme Gordon Gekko (Michael Douglas) ficou eternizado com a frase “Greed is Good” (algo como "A ganância é boa", na tradução literal), lema que definia os interesses do qual era o maior expoente, passados mais de 20 anos, e com as mudanças da dinâmica do mercado financeiro, a frase na boca de Gekko, hoje, é “Pode até ser anti-ético, mas não é ilegal”. O jogo mudou, mas ainda é tudo pelo dinheiro.



Enquanto o jovem investidor Jacob Moore (Shia LaBeof) trilha seu caminho na Bolsa de Valores em Wall Street, Gekko sai da prisão depois de cumprir sua pena. O garoto é esperto para os negócios, mas ainda um pouco inocente sobre o quão sofisticada é a manipulação das regras. Numa dessas jogadas, vê seu mentor sucumbir. Jake (Jason Clarke) procura Gekko, pai de sua namorada, movido pelo sentimento de vingança pelo que foi feito de Lou Zabel (Frank Langella), o pai porque gostaria de se reaproximar da filha.



O roteiro de Allan Loeb (Quebrando a Banca) e Stephen Schiff (Crime Verdadeiro) envolve o espectador num emaranhado de interesses, intrigas e conflitos que parece não ter fundo. Oliver Stone (W.) mais uma vez acerta a mão na direção e constrói um retrato interessante de quem são as pessoas por trás do mercado, a extensão de seu poder e como tudo pode mudar em menos de segundos no sistema capitalista, tal qual existe hoje.



As referências ao primeiro filme são trazidas pelos próprios personagens da trama, mas não deixam quem nunca viu Wall Street – Poder e Cobiça de fora. Pelo contrário, instiga a rever o anterior. Juntos, os dois longas, fazem um belo panorama dos últimos trinta anos, de Reagan a Bush.



O vilão desta produção é o poderoso e implacável Bretton James, em excelente interpretação de Joshua Brolin (George W. Bush em W. ). À frente de um dos maiores bancos de investimentos, ele compra, vende ou quebra empresas para fazer mais dinheiro, mesmo que precise jogar por fora. Ele acha que está acima de tudo. Gekko o conhece de outros tempos e num jogo de trocas de interesses com seu futuro genro, vai ajudá-lo a conseguir as informações que precisa para provar quem estava por trás da bancarrota da empresa de seu mentor. Só que como nada neste mundo é de graça e confiança é um bem de luxo, eles terão de confiar um no outro e, prometo que isso não estraga o filme, vão se decepcionar e muito ao longo do caminho.



O trio central tem uma boa química, mas Shia LaBeouf (Transformers: A Vingança dos Derrotados) é o elo fraco. Michael Douglas retorna com naturalidade e segurança à um dos papéis mais importantes de sua carreira e a jovem Carey Mulligan, indicada ao Oscar por Educação, é um talento a ser acompanhado de perto.



Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme é um filme que fala sobre a consciência do mundo em que vivemos e das ações que tomamos. A verdade é que não há separação real entre as relações de amor e de trabalho. Vivemos num mundo só, e ele é feito de pessoas falíveis. Estamos lidando com uma verdade cruel da trama que está vida real. Querendo ou não, estamos todos juntos quando este sistema entra em colapso, mas será que somos todos corresponsáveis ou alienados?

PASÁRGADA

Vou-me embora para Pasárgada é um poema do escritor modernista brasileiro Manuel Bandeira. Este poema caiu no gosto dos intelectuais e também de pessoas comuns. É utilizado para dizer que existe um lugar onde a pessoa se sente bem e pode realizar os seus desejos sob o meio ideal e imaginário como no sentimento de utopia e nostalgia.




Vou-me Embora pra Pasárgada

Manuel Bandeira



Vou-me embora pra Pasárgada

Lá sou amigo do rei

Lá tenho a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada



Vou-me embora pra Pasárgada

Aqui eu não sou feliz

Lá a existência é uma aventura

De tal modo inconseqüente

Que Joana a Louca de Espanha

Rainha e falsa demente

Vem a ser contraparente

Da nora que nunca tive



E como farei ginástica

Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo

Subirei no pau-de-sebo

Tomarei banhos de mar!



E quando estiver cansado

Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água

Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino

Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada



Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização

Tem um processo seguro

De impedir a concepção

Tem telefone automático

Tem alcalóide à vontade

Tem prostitutas bonitas

Para a gente namorar



E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito

Quando de noite me der

Vontade de me matar

— Lá sou amigo do rei —

Terei a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.



Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira",

Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mude sua estratégia!!

Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:




"Por favor, ajude-me, sou cego".
Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu:



“Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".


Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:

"Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".


Mudar a estratégia pode trazer novas perspectivas.



NÃO DESISTA DE TENTAR !!!!

Lições de investimentos para aprender com milionários




Depois de o mercado de ações americano despencar 20% em outubro de 1987, Sam Walton, fundador da rede de varejo Walmart, então um dos homens mais ricos dos Estados Unidos, permanecia inabalável. Em menos de uma semana, o valor de mercado do Walmart havia caído quase US$ 3 bilhões, reduzindo sua fortuna para ‘meros’ US$ 4,8 bilhões. À época, ele teria dito “São apenas papéis. Eram no início e continuarão a ser no final”.
Tal tranqüilidade, em meio ao atual cenário instável dos mercados, pode fazer com que muitos de nós tenhamos inveja do sangue frio do empresário. Aproveitando a volatilidade das bolsas, o “Wall Street Journal” fez uma reportagem com um apanhado de lições úteis para investir, inspiradas em bons – e ricos – investidores como Sam Walton. Confira:
Os muito ricos têm sempre um plano – O plano de Walton começou no início dos anos 50 quando, seguindo o conselho de seu sogro, ele decidiu abrir dois armarinhos juntamente com sua mulher e seus quatro filhos, antes mesmo de fundar o Walmart
Hoje em dia, a maioria das pessoas ricas conta com um time de assessores financeiros que constrói uma estratégia boa, inclusive se o pior cenário possível se concretizar. Pequenos investidores também devem ter um bom plano para os tempos prósperos e para os difíceis
Gente rica vive com menos do que ganha – Walton, que morreu em 1992, era conhecido por ser frugal, dirigia uma picape velha e viajava de classe econômica. “A maioria de nossos clientes muito ricos tem um estilo de vida bem abaixo de seus rendimentos”, disse Craig Rawlins, presidente de uma empresa de consultoria para famílias ricas, ao WSJ
Ricos valorizam a liquidez – uma das lições mais duras da crise de 2008 foi o reconhecimento de que é necessário manter alguns ativos líquidos. É aconselhável manter o suficiente em sua conta bancária, ou em fácil acesso, para que você possa simplesmente esquecer de suas ações, enquanto o mercado continuar a se comportar de forma irracional
Os ricos concentram-se em risco, não em retorno – Larry Palmer, diretor do setor de gerenciamento de fortunas do Morgan Stanley Smith Barney, conta que nunca teve um cliente que dissesse “meu objetivo é que [o rendimento da] riqueza da minha família ultrapasse o índice S&P 500’. Ao contrário, ele diz que os clientes querem saber mesmo quais são os riscos que eles estão correndo.
Da mesma forma, o pequeno investidor deve ter certeza que o montante destinado a ações e outros ativos voláteis não está exposto a um risco maior do que o planejado
Os ricos insistem – Os muito ricos não vendem seus papéis por medo. O percentual das ações do Walmart de propriedade da família Walton não muda desde 2002. Nesse sentido, Sam estava certo. Apesar de as ações da rede de varejo terem perdido US$ 10 bilhões na bolsa americana desde a metade de maio, até elas serem vendidas, as perdas, de fato, não são mais que papel.

blog: http://colunas.epocanegocios.globo.com/financasdebolso

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

52ª Convenção Nacional do Comercio Lojista em Fortaleza: Ciro abre o ciclo de debates com análise da economia brasileira no contexto global

O político cearense Ciro Gomes abriu o ciclo de palestras desta segunda-feira (12) da 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Falando sobre o tema Conjuntura Econômica Brasileira: Análise e Perspectivas, Ciro inseriu a atual experiência econômica brasileira dentro do contexto global.
Para ele, o país precisa ter uma visão coordenada e consciente dos desafios para o futuro para garantir o sucesso de suas empresas, de suas indústrias e do comércio lojista como um todo.

“A única coisa que está globalizada é o padrão idealizado de consumo. As condições de empreender, os impostos, a taxa de juros, não são globais”, diz, criticando a taxa de juros brasileira que está entra as mais altas do mundo.

Ciro alerta ainda para o risco de estagnação da economia que pode resultar uma política de taxa de juros alta. “(Com os juros altos) você tem como ganhar muito sem nenhum risco. O Brasil só não parou porque nós temos um povo empreendedor, que acredita que amanhã as coisas vão melhorar”, diz.

Ele faz uma análise do processo de globalização como algo real e para o qual todos devem se preparar para lidar com ele. “(A globalização) não é em si nem um benefício, nem um malefício. Ela é o que é”, argumenta.

O palestrante citou a experiência cearense da Uni Rede, uma reação das pequenas cadeias locais de supermercados à instalação de loja da rede Carrefour no Estado. “Eu acompanhei de perto os esforços do empresário Honório Pinheiro (atual presidente da Federação das CDLs do Ceará) em criar a Uni Rede. A idéia é se unir para comprar junto, em quantidade e conseguir preços mais competitivos”, lembra.

Dono de um vasto currículo político e administrativo, o palestrante faz um balanço da atual conjuntura e analisando as perspectivas do País para os próximos anos. Ciro Gomes é autor de livros como “No País dos Conflitos” (1994); “O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo” (1995), e em parceria com o professor Mangabeira Unger; Um Desafio Chamado Brasil (2002).


A 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista é uma realização da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Federação das CDLs do Ceará (FCDL-Ce), Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL de Fortaleza), CDL Jovem e SPC Brasil. O evento é patrocinado pelo Governo do Estado do Ceará, Prefeitura de Fortaleza, Sebrae Nacional, Banco do Brasil, Governo Federal, Banco do Nordeste, Caixa, Correios, Cagece e Redecard, contando ainda com apoio da TAM (Cia. aérea oficial) Primundo (agência oficial), Fortaleza Convention & Visitors Bureau e Sistema Verdes Mares de Comunicação. A organização é da Kanguru Promoções e Portte Eventos.


Serviço: 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista será realizada de 11 a 14 de setembro, no Complexo Coliseu Dunas, Papicu, em Fortaleza (CE). Mais informações www.52convencaolojista.com.br ou pelo telefone (85) 3452-0800. Papicu.

sábado, 10 de setembro de 2011

Contabilidade Digital: Desafios Ocultos

Em tempos de Certificado Digital, SPED, IFRS e Livros Eletrônicos na vida de um contador, surgem outros desafios que não estão exatamente digamos, no próprio quintal ou de seu lado da mesa. São desafios que estão dou outro lado e muitos deles variados graus de complexidade. Sabemos que nestes tempos a qualificação e a renovação do conhecimento são ações constantes da vida de um contador moderno, mas quando isso não acontece em um cliente ou com o empregador? Diante de situações com esta um contador deverá tomar decisões que podem levar a uma carreira brilhante ou morta tornando-o um mero expectador de tudo.

Hoje a contabilidade e a escrita fiscal são digitais e em breve a folha de pagamento será também. A precisão nas informações que alimentam os sistemas próprios é imprescindível para depois alimentar os sistemas governamentais e falhas podem resultar em pesadas multas pecuniárias. No atual cenário, estamos nos deparando com barreiras que sempre existiram, mas que antes eram pouco notadas em função do “jeitinho” que se dava. Foi o tempo em que nos escritórios de contabilidade tudo acontecia perfeitamente bem, bastavam bons empregados e um bom sistema integrado, onde notas fiscais, folhas de pagamentos e demais documentos se transformavam em balanço patrimonial num instante. Essa sinergia interna agora deve se entender aos clientes e aí que residem várias questões complexas. A nota fiscal eletrônica, por exemplo, exige conhecimento sobre impostos, gestão de mercadorias, gestão de dados etc. Quantas empresas de pequeno porte podem bancar um analista ou um bom auxiliar para a emissão de notas fiscais e que conheça as tabelas de n.c.m., de situação fiscal e que saiba calcular os impostos? Ainda há empresas que enviam cartão de ponto ao escritório de contabilidade e que desconhecem ou não se importam com as facilidades de um equipamento eletrônico para a marcação das horas de trabalho. Também são ignorados por uma grande massa de empresários a importância de um ERP ou sistema de back-office simplificado capaz de oferecer mínimas informações consolidadas ao contador como a relação de CMV, relação de contas a pagar e receber para citar algumas. É comum muitos ERP’s ou “programas para emitir notas fiscais eletrônicas” que se quer são capazes de gerar e reunir de forma correta os arquivos XML gerando grandes transtornos na apuração da escrita fiscal. Mas o principal e mais grave problema talvez além da falta de integração entre os sistemas ERP’s das empresas e o sistema dos escritórios de contabilidade é a falta de qualificação dos próprios empresários e de seus colaboradores. Some-se ainda a este quadro a informalidade e a sonegação de informações também conhecida como contabilidade paralela e muitos outros nomes da moda. Quantos escritórios de contabilidade convivem com apenas o que lhe é revelado da vida financeira da empresa sem se dar conta disso?
Muitos empresários mesmo sabendo que irão pagar mais impostos optam pelo Simples Nacional em função da dispensa da escrituração contábil e de vários outros controles perante a Receita Federal. Nesta esteira, estes empresários optam por equipes administrativas com conhecimento abaixo do exigido e incapaz de compreender a importância de uma gestão de informações e controles fiscais, previdenciários, contábeis e administrativos. Em um cenário assim restariam decisões difíceis para o contador, como dispensar a empresa que pode ser um cliente ou por vezes o próprio empregador. Diante de desafios assim as escolhas são difíceis.
Fonte: contabeis.com.br


Nos escritórios ou empresas de contabilidade treinar equipes e atualizá-las dentro de novos contextos e idéias é uma constante e uma obrigação. Porém o mundo vai além dos escritórios de contabilidade. É um mundo novo e até perigoso para o contador como eram os mares nos tempos das caravelas. Mas é um mundo cheio de possibilidades e novidades que certamente podem ser exploradas para o bem e para o desenvolvimento comum. Explorar esse mundo requer muita perseverança, coragem e atitude. As exigências atuais obrigam o contador a se adaptar e se atualizar com perfeição e muito mais do que era há apenas alguns anos atrás. Deve-se tomar cuidado para que a aplicação dessas mudanças não semeie a discórdia entre as necessidades dos empresários e o que o contador precisa fazer. O discernimento e o senso ético nessas horas podem orientar as decisões de um contador mas a opção pelo “mais fácil” certamente poderá significar a morte da carreira profissional ou o fim do escritório e conseqüentemente dos empregos nele contidos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011