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A CAPSE tem como prioridade oferecer a seus clientes os melhores recursos técnicos, conforto e praticidade com o objetivo de facilitar sua vida empresarial. Nosso objetivo é buscar através da ciência contábil a assessoria para que sua empresa amplie suas condições de disputar o mercado, com toda fundamentação legal exigida.



segunda-feira, 26 de agosto de 2019

INVESTIMENTOS PARA PJ: SAIBA COMO VALORIZAR O DINHEIRO DA SUA EMPRESA



O capital da sua empresa já está rendendo com investimentos para pessoa jurídica? Pois saiba que investir como pessoa jurídica é importante para valorizar o dinheiro da sua empresa, mesmo que você já aplique como pessoa física.
Se você evita deixar seu dinheiro parado na poupança, por que seria diferente com os recursos do seu negócio? Felizmente, há inúmeras opções de investimentos para todos os perfis de risco e necessidades, respeitando os prazos e objetivos da sua empresa.
Porém alguns detalhes envolvendo tributação, documentação e rendimentos merecem nossa atenção. Para não restar dúvidas, reunimos a seguir tudo o que você precisa saber sobre o assunto:


  • Razões para investir como PJ;
  • Principais investimentos para empresas;
  • Tributação dos investimentos pessoa jurídica;
  • Como planejar e aplicar como pessoa jurídica.

IMPORTÂNCIA DOS INVESTIMENTOS PARA PJ

Os Investimentos para PJ são fundamentais para melhorar a gestão financeira da empresa. Muitos empreendedores ainda cometem o erro de deixar seu capital de giro, e até a reserva para futuras expansões, estagnados na conta corrente.
Mas, assim como no caso da pessoa física, você precisa fazer com que o dinheiro trabalhe em favor do negócio. Via de regra, a sobra de recursos nunca deve ficar parada, mesmo que esteja sendo poupada para ampliar a estrutura ou pagar o 13º salário dos colaboradores no fim do ano.
Afinal, os recursos de uma empresa precisam render continuamente, em curto ou longo prazo. Ao aplicar nos produtos certos, você evita a necessidade de recorrer ao crédito e passa a receber juros do banco ao invés de pagar.
Para isso, existem investimentos sob medida para as necessidades da pessoa jurídica, seja qual for o seu perfil.
Com um bom planejamento, é possível manter as contas em dia, um colchão de segurança para possíveis emergências em investimentos de curto prazo e ainda uma parcela do capital em aplicações de prazo mais longo.

QUAIS SÃO OS INVESTIMENTOS PARA PJ?


O menu de investimentos para pessoa jurídica é um pouco mais restrito do que o da pessoa física e há diferenças importantes nas regras de alguns produtos. Tesouro Direto, por exemplo, é uma aplicação que não pode ser acessada por empresas.
Mas há muitas outras opções interessantes, com baixo risco e até liquidez diária. Com as alternativas abaixo, é perfeitamente possível diversificar os investimentos da sua empresa, de acordo com perfil de investimento, prazos e capital.

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma ótima alternativa, pois oferece diferentes prazos, liquidez e rentabilidades. É um dos mais populares investimentos para pessoa jurídica. A segurança do investimento é alta, já que ele conta com a proteção do FGC (fundo garantidor de créditos).
Esse órgão, mantido pelas instituições financeiras do Brasil, garante, em caso de quebra ou insolvência do banco, a reposição de até R$250 mil por CNPJ e conglomerado financeiro, com limitação da garantia em até R$1 milhão. Ou seja, trata-se de uma segurança importante para a empresa.
Esse rendimento pode ser prefixado ou vinculado a um índice, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário, uma taxa que segue de perto a Selic, que são os juros básicos da economia).
Um CDB pode pagar 100% do CDI, por exemplo. Nesse caso, o rendimento vai variar conforme essa taxa, calculada a partir dos juros definidos pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central.
Outro detalhe importante é a liquidez do CDB. Liquidez é o que define quão rápido o investidor pode converter seu título em dinheiro sem perda de valor. Ou seja, se você precisar do dinheiro aplicado, poderá resgatá-lo a qualquer momento? Depende do CDB.
Por último, vale lembrar a tributação, que é a mesma tanto para pessoa física quanto jurídica. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é cobrado para resgates inferiores a 30 dias.

FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Os fundos de investimentos são reuniões de vários investidores (cotistas) com objetivo e perfil comum, o que gera ganhos de escala. Segundo a Anbima, a indústria de fundos iniciou 2019 com captação líquida de R$10,3 bilhões, com destaque para a classe de renda fixa.
Há diferentes tipos de fundos, como renda fixa, multimercado e ações, de acordo com a natureza das aplicações.
Nos fundos de investimento, também há a cobrança de IOF, que começa em 96% do rendimento no primeiro dia e cai para 0% no 30º dia após a aplicação. Além do IOF, o Imposto de Renda também é cobrado em fundos de investimento, em alíquotas de 22,5% a 15%, dependendo do prazo e do tipo do fundo.
Fundos DI, que perseguem o rendimento da taxa do CDI (semelhante à taxa Selic), podem ser usados para o caixa de curto prazo da empresa, já que oferecem liquidez diária, ou seja, podem ser resgatados a qualquer momento.

LCA/LCI

LCA e LCI são Letras de Crédito do Agronegócio e Letras de Crédito Imobiliário. Assim como no CDB, a remuneração dessas aplicações pode ser prefixada ou vinculada a um índice.
Uma LCI pode pagar o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial no Brasil) + 4%, por exemplo. Nesse caso, o investidor garante um rendimento 4% acima da inflação, o que traduz em um ganho real de poder de compra.
No fim, acabam sendo tributados da mesma maneira que um CDB, dependendo do tempo de aplicação. Por isso, não são tão utilizados em investimentos pessoa jurídica. Ambos também contam com proteção do Fundo Garantidor de Créditos.

AÇÕES

Por fim, as empresas também podem participar da Bolsa de Valores como compradoras de ações, mas a rentabilidade variável envolve riscos moderados a altos.
Nesse caso, cabe lembrar: investimento em ações para PJ pode ser uma aplicação para o longo prazo. E longo prazo, aqui, significa que você não deve precisar daquele dinheiro nos próximos cinco anos.
Desta forma, você poderá alocar parte do seu patrimônio de sua conta PJ em investimentos com um prazo mensal, por exemplo.
Por isso, vale a pena diversificar bastante o portfólio, para que sua carteira tenha também aplicações em renda fixa e seja ajustada de acordo com muitas variáveis, como a previsão de contas para os próximos meses e a liquidez de todos os investimentos.

QUAL É A TRIBUTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS PARA PJ?

A questão da tributação é central para escolher os Investimentos para PJ, pois há diferenças importantes em relação à pessoa física.
De modo geral, os investimentos que mantêm as mesmas regras de impostos para pessoa física e jurídica são o CDB e fundos de investimento.

COMO PLANEJAR SEUS INVESTIMENTOS NA PJ

Se você quer acertar nas aplicações, temos algumas dicas importantes para planejar seus investimentos na PJ. Confira os 4 passos essenciais para planejar suas aplicações:

1.PROCURE UMA CORRETORA INDEPENDENTE

Para acessar os melhores Investimentos para PJ, é vantajoso recorrer às corretoras independentes, que oferecem opções muito mais diversas e atrativas do que os grandes bancos. Há ainda fintechs inovadoras como a Toro investimentos, que unem soluções financeiras à tecnologia para você investir de um jeito fácil, seguro e com taxa zero para renda fixa e manutenção da conta.
E lembre-se: só vale a pena investir com empresas de confiança e devidamente autorizadas pelo Banco Central e pela CVM.


2. PREPARE SUA DOCUMENTAÇÃO

As operações como pessoa jurídica sempre exigem alguma burocracia, e com os investimentos não é diferente. Para começar a investir com sua empresa, você vai precisar dos seguintes documentos:
  • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
  • Balanço patrimonial.
  • Declaração de faturamento dos últimos 12 meses.
  • Última alteração contratual.

3. DESCUBRA SEU PERFIL DE INVESTIDOR

O perfil de investidor é classificado da mesma forma para pessoas físicas e jurídicas, de acordo com o risco e liquidez desejados.
Antes de começar a investir como pessoa jurídica, descubra qual é seu perfil ideal:

  • Conservador: prioridade para segurança e baixíssimo risco, ainda que a rentabilidade seja menor;
  • Moderado: tolera alguma exposição ao risco nos investimentos em nome da rentabilidade, buscando o equilíbrio;
  • Arrojado: aceita exposição a riscos em busca de ganhos superiores em médio e longo prazo.

4. SELECIONE E DIVERSIFIQUE OS INVESTIMENTOS

Na hora de escolher os investimentos para pessoa jurídica, você deve levar em conta critérios como tributação, liquidez e risco, além de observar o impacto do cenário macroeconômico no longo prazo.
Como vimos, é preciso prestar atenção em vários detalhes para fazer seu dinheiro render com Investimentos para PJ. De forma geral, investir como pessoa jurídica exige a mesma disciplina do que investir como pessoa física.
É preciso deixar as emoções de lado, analisar riscos, projetar os cenários futuros, munir-se da maior base de dados possível e equilibrar o portfólio com renda fixa e variável, em diferentes ativos.
Uma maneira simples de começar a investir como PJ é destinar aquele dinheiro do caixa a um fundo DI, que oferece liquidez diária e um rendimento atraente.
No fim das contas, as melhores aplicações dependem do seu planejamento e gestão financeira.



FONTE: Jornal Contábil, adaptado.


terça-feira, 20 de agosto de 2019

COMO FAZER UMA AUDITORIA FINANCEIRA NA MINHA EMPRESA?



Ter a consciência da importância de uma auditoria na empresa é diferente de saber como fazer uma auditoria financeira.
Analisar e controlar todas as atividades de um negócio ao mesmo tempo em que se evita fraudes e prejuízos causados por descontrole de gastos ou mesmo por desvios financeiros está no topo da lista de desejos de muitos executivos, mas nem sempre há ferramentas ou mão de obra qualificada para esse tipo de procedimento.
Nesse artigo, abordaremos o modo operacional de como realizar uma auditoria financeira na empresa. Por ser essa uma metodologia de trabalho com amplas possibilidades, ter um objetivo claro em mente antes do início do processo é fundamental para se obter os melhores resultados possíveis.


DEFINA OBJETIVOS PARA NÃO PERDER TEMPO

Antes de iniciar uma auditoria financeira é preciso deixar claro para todos os envolvidos quais são os objetivos principais desse processo. Isso porque existem múltiplas possibilidades e você pode evitar perdas de tempo desnecessários se for direto ao ponto. Se algum objeto da auditoria não for considerado relevante para o seu negócio, deixe-o em segundo plano.


COM UMA AUDITORIA FINANCEIRA, SUA EMPRESA PODE:

  • Verificar saldos em extratos bancários, no boletim de caixa e no livro razão para descobrir se os valores ali presentes correspondem à realidade;
  • Verificar se os valores disponíveis em caixa, em aplicações financeiras e em depósitos bancários estão sendo utilizados de maneira correta;
  • Verificar a posição real de valores e títulos em aberto, associando-os aos saldos contábeis e aos controles internos;
  • Verificar se os controles internos do departamento financeiro são seguros o suficiente para reduzir as possibilidades de desvios ou fraudes.

Uma vez que os objetivos tenham sido claramente definidos em conjunto com os responsáveis pela auditoria, é hora de colocar o plano em prática. Aqui estão alguns dos principais passos a serem seguidos.

FAÇA O MAPEAMENTO DOS PROCESSOS

Todas as atividades que passam pelas mãos do departamento financeiro precisam ser mapeadas antes de analisadas. O processo de baixa de inadimplentes, o pagamento de fornecedores e colaboradores, as transferências bancárias e qualquer outra movimentação financeira realizada precisam ser checadas.
Nesse aspecto, você não precisa necessariamente ter uma auditoria externa. Esse procedimento pode ser feito por um gestor ou colaborador interno e serve para facilitar o trabalho de auditoria. É o primeiro passo a ser dado e, em muitos casos, não onera a companhia.

IDENTIFIQUE OS RISCOS

Uma vez que você passa a conhecer em detalhes o que acontece em cada um dos processos, então pode descobrir quais são os riscos inerentes a cada um deles. Questionar os gestores envolvidos ou simplesmente avaliar o fluxo são maneiras de identificar falhas em potencial e aperfeiçoar os processos.
Por exemplo, uma empresa que não utilize softwares de gestão contábil e que ainda faça registros manuais de entradas e saídas tem mais chances de cometer erros do que uma companhia que opte por automatizar esses processos. Nesse caso, a não utilização de softwares adequados poderia ser apontada como um risco.

IDENTIFIQUE OS CONTROLES INTERNOS

Os riscos são inerentes a cada um dos processos e cabe sempre ao gestor atuar para que eles sejam os menores possíveis. Por essa razão, uma vez que os processo estejam mapeados e os riscos identificados, você precisa se perguntar: o que estamos fazendo para evitar problemas aqui?
São os controles internos que permitem ao gestor minimizar os danos potenciais. Por exemplo, em empresas pouco organizadas é comum que em algum momento ocorram pagamentos em duplicidade ou, ainda, que pagamentos sejam efetuados um dia depois do vencimento, gerando multas e juros desnecessários para a companhia.

TESTE A SEGURANÇA DOS CONTROLES INTERNOS

Se na etapa anterior você encontrou problemas, então é hora de tomar medidas para acabar com eles. Os novos procedimentos precisam ser testados para que, de fato, se verifique que eles são mais seguros. Além disso, muitas empresas buscam dar menos espaço para potenciais fraudes e desvios – e é nessa etapa a hora de considerar tais ações.
Se sua companhia faz reembolsos mediante apresentação de nota fiscal, por exemplo, atribua valores máximos ou exija apenas fornecedores certificados no aceite. São formas simples e eficientes de reduzir as notas “infladas”. Lembre-se que não há métodos perfeitos, mas você pode buscar sempre os mais eficientes.

ANALISE OS RESULTADOS

Tudo o que for apontado pela auditoria financeira e que precise de melhorias deve ter a sua consideração. De nada adianta identificar os problemas e descobrir onde estão erros sem agir para minimizá-los. Além disso, após a mudança de metodologias, um acompanhamento detalhado também deve ser feito.
A ideia aqui é analisar os resultados, ou seja, descobrir se as novas metodologias aplicadas foram suficientes para reduzir os erros ou para tornar os processos mais seguros. Trata-se de uma ação contínua e que não acaba simplesmente quando a auditoria termina. De preferência, esse comportamento deve ser incorporado ao dia a dia da sua empresa.

AUXILIO DE UMA BOA ASSISTÊNCIA CONTÁBIL FACILITAM A ANÁLISE DE DADOS

Um dos problemas mais frequentes com os quais as auditorias financeiras se deparam é o fato de não haver registros sobre todas as transações nas quais a empresa se envolve. Mesmo aqueles gastos menores devem estar descritos de alguma forma, pois sem isso as contas não fecham.
Optar por uma boa assistência contábil, contando com um software de gestão contábil, facilita consideravelmente esse processo. Isso porque os registros ficam centralizados em uma base única de dados e torna-se mais fácil consultá-los a qualquer momento ou mesmo gerar relatórios a partir dessas informações.
Mesmo para empresas de pequeno porte, o uso de ferramentas capazes de automatizar os registros financeiros não deve ser encarado como uma despesa, mas sim como um investimento. Há redução no número de erros e no tempo despendido em cada tarefa. E, por fim, com acesso mais ágil aos dados, as chances de tomar decisões mais assertivas aumentam.

Invista em uma boa assistência contábil, faça uma auditoria financeira em sua empresa e otimize seus resultados.









Fonte: BLOGSAGE, Adaptado.



terça-feira, 13 de agosto de 2019

ITR: DECLARAÇÃO DE PROPRIEDADE RURAL COMEÇA NESTA SEGUNDA-FEIRA



A partir desta segunda-feira, 12, os proprietários rurais de todo o país começam a enviar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural de 2019. O prazo de entrega vai até o dia 30 de setembro.

QUEM DEVE DECLARAR A DITR

Devem apresentar a declaração pessoas físicas e jurídicas proprietárias, titulares do domínio útil ou que detenham qualquer título do imóvel rural. 
O produtor que perdeu ou transferiu a posse ou o direito de propriedade da terra desde 1º de janeiro também está obrigado a apresentar a declaração.
Apenas os contribuintes imunes ou isentos estão dispensados de entregar o documento.

COMO ENVIAR DITR 

A DITR deve ser preenchida no computador, por meio do programa gerador. O documento pode ser transmitido pela internet ou entregue em qualquer unidade da Receita Federal.
O contribuinte que identificar erros nas informações pode enviar uma declaração retificadora, antes de o Fisco iniciar o lançamento de ofício, sem interromper o pagamento do imposto apurado na declaração original.

MULTA POR ATRASO NA ENTREGA
Quem perder o prazo pagará multa de 1% ao mês sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 50.

PAGAMENTO DO DITR

O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural pode ser pago em até quatro parcelas mensais, mas nenhuma quota pode ser inferior a R$ 50.  O imposto inferior a R$ 100 deve ser pago à vista até 30 de setembro, último dia de entrega da declaração.
O pagamento pode ser feito por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) em qualquer banco ou por transferência eletrônica de instituições financeiras autorizadas pela Receita.




FONTE: Contábeis

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

A OBRIGATORIEDADE DO LIVRO CAIXA NAS EMPRESAS OPTANTES DO SIMPLES NACIONAL



O QUE É LIVRO CAIXA?

O Livro Caixa nada mais é do que um documento no qual são feitos os registros dos fluxos financeiros, ou seja, as entradas e saídas de capital de uma empresa. Entre as muitas regras a serem observadas em sua confecção, é preciso que os registros sejam feitos em ordem cronológica, indicando-se dia, mês e ano .Porém, a utilização do Livro Caixa é facultativa para as empresas que não são optantes do Simples Nacional. Já para aquelas que se enquadram no Simples Nacional, é necessário manter esse registro. Portanto, vamos conhecer mais detalhes sobre a estrutura desse documento.

COMO É ESTRUTURADO UM LIVRO CAIXA?

Se a empresa se enquadra no grupo daquelas que obrigatoriamente precisam escriturar o Livro Caixa, então é de suma importância conhecer qual é a estrutura que esse documento deve ter. Basicamente, há que se prestar atenção no seguintes itens: data, histórico, crédito, débito e saldo total. Vamos entender cada um deles.


·         DATA – Esse é o primeiro item a ser observado na hora de construir o documento. Portanto, observe o saldo anterior constatado na data de início do Livro Caixa;
·         HISTÓRICO – Nessa coluna é onde estarão registradas efetivamente as ações da companhia, o fluxo financeiro em si. Indique se é um pagamento ou um recebimento, descreva o motivo e informe o valor correspondente.
·            CRÉDITO – Nessa coluna devem ser informadas todas as entradas de dinheiro na empresa;
·      DÉBITO – Nessa coluna devem ser informadas todas as saídas de dinheiro da empresa.
·         SALDO TOTAL – Aqui deve ser informado o saldo do dia. Para isso, realize o seguinte cálculo: saldo anterior + valores recebidos – valores debitados.

Para aqueles que utilizam de uma boa assessoria na gestão financeira e contábil da empresa tudo fica mais simples, já que os dados estão acessíveis a todo o momento, permitindo a emissão de relatórios analíticos em tempo real.
O Profissional contábil que realiza essas tarefas da sua empresa ,pode fazê-las em um software de gestão financeira, certamente facilita bastante esse trabalho. Além de ter a oportunidade de automatizar muitas tarefas, como o registro imediato de entradas e saídas a partir de créditos ou débitos em conta ou notas fiscais emitidas, tudo fica mais organizado.

COMO SE DÁ A ESCRITURAÇÃO DO LIVRO CAIXA?

O processo de escrituração do Livro Caixa é o ato em si do registro de fluxos monetários. Basicamente, o documento pode ser dividido em três partes principais, nas quais estão compreendidos os itens estruturais que já mencionamos anteriormente.

·         TERMO DE ABERTURA – Parte inicial do Livro Caixa, aqui deve ser indicada a finalidade do documento, o nome da empresa e as suas informações essenciais, como endereço completo e CNPJ. É preciso indicar ainda o número de folhas e a data. O documento deve estar assinado.
·      FOLHAS DE ESCRITURAÇÃO – Aqui devem ser inseridos os valores, ou seja, as entradas e saídas de capital. Organize as informações por data e disponha-as de forma individual.
·  TERMO DE ENCERRAMENTO – Essa é a última página do documento. Nela devem ser reafirmados os dados presentes na página inicial bem como data e assinatura do responsável.

O fluxo de caixa pode ser um elemento vivo para diagnóstico e tomada de decisão nos negócios. Para isso, ele deve ser mantido sempre atualizado, e os responsáveis por direcionar as políticas da empresa devem ser envolvidos no processo.






FONTE: BLOGSAGE