CAPSE-COMPROMISSO, QUALIDADE E RESPONSABILIDADE

Desde 2000 adicionando Valor ao seu negócio!

"A importância de procedimentos contábeis modernos e confiáveis está associada à gestão da empresa que, por sua vez, é a principal preocupação do empresário."

A CAPSE tem como prioridade oferecer a seus clientes os melhores recursos técnicos, conforto e praticidade com o objetivo de facilitar sua vida empresarial. Nosso objetivo é buscar através da ciência contábil a assessoria para que sua empresa amplie suas condições de disputar o mercado, com toda fundamentação legal exigida.



quarta-feira, 31 de julho de 2019

RETENÇÃO DE IMPOSTOS NA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS E DE PRODUTOS

Ter uma empresa exige o cumprimento de uma série de obrigações tributárias. No Brasil, elas não são poucas e podem confundir. A retenção de impostos na nota fiscal de serviços, por exemplo, costuma gerar dúvidas. Conhecer suas regras e saber como aplicá-las é essencial para evitar problemas com o Fisco.

RETENÇÃO DE IMPOSTOS E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Quando você decidiu ter seu próprio negócio, talvez não fizesse ideia sobre a quantidade de detalhes que cercam uma correta gestão tributária. Além dos impostos que paga para manter a empresa funcionando dentro da lei, há aqueles que precisam ser retidos a cada serviço executado ou produto vendido.

MAS COMO ISSO FUNCIONA?

Segundo o advogado Paulo Melchor, consultor jurídico, especialista em pequenas empresas e professor de direito empresarial e tributário, tanto a retenção de impostos, que é aplicada na prestação de serviços, quanto a substituição tributária, que é destacada na nota fiscal de produtos, têm por objetivo garantir o recebimento dos impostos pelo Fisco, antecipar o pagamento dos mesmos e ainda combater a sonegação de impostos no país.

RETENÇÃO DE IMPOSTOS

Dependendo do serviço prestado, ao  emitir uma nota fiscal, sobre o valor total pago pelo cliente, é preciso aplicar o desconto relativo ao imposto devido, que varia conforme o tributo e sua alíquota. Esse valor é direcionado ao governo federal, considerando as Contribuições Sociais Retidas na Fonte (CSRF): PIS, COFINS e CSLL, além de Imposto de Renda e INSS. Mas há também retenções recolhidas para os municípios, como é o caso do ISS.
Na prática, em razão da antecipação de recolhimento, sua empresa não receberá o valor total acertado no orçamento ou na venda com o cliente, pois do seu pagamento serão descontados os percentuais relativos aos impostos aplicáveis.
A responsabilidade pelo recolhimento dos impostos retidos, todavia, será da pessoa jurídica contratante do serviço, visto o recolhimento a menor do valor total cobrado pelo prestador do serviço.
Não há retenção de imposto em pagamentos efetuados a microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, apenas àquelas que se enquadram nos regimes de Lucro Real ou Lucro Presumido. Uma exceção é o ISS, pois o município pode exigir sua antecipação, inclusive por parte das empresas optantes pelo Simples.
Desde que atendam a essa regra, estão sujeitas à retenção de impostos na nota fiscal de serviços empresas de segmentos diversos, como limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, auditoria, assessoria, consultoria, advocacia, locação de mão de obra, arquitetura e engenharia, contabilidade, ensino e treinamento, entre outros.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Essa é uma antecipação de recolhimento de ICMS atribuída a um contribuinte diferente do próprio gerador da venda. Na chamada substituição tributária para a frente, é recolhido o tributo relativo a fatos geradores que deverão ocorrer posteriormente, tendo como base um cálculo presumido.
Na prática, apenas uma empresa é responsável por recolher o ICMS devido em toda a cadeia produtiva, atuando como substituto tributário sobre os demais envolvidos nas operações. Por essa razão, a arrecadação do imposto costuma se concentrar em indústrias e importadores.
Como se trata de um imposto estadual, as regras mudam conforme a unidade da federação. Por isso, alerta Melchor, é importante que o empresário se informe bem para atender as leis de origem e de destino das mercadorias e não sofrer prejuízos.
Alguns dos setores nos quais a substituição tributária é aplicada na maioria dos estados são: veículos, bebidas, combustíveis e lubrificantes, tintas e vernizes, materiais elétricos e fumo. Já para operações interestaduais, a relação inclui empresas de cosméticos e materiais de construção, entre outras.
Para melhor entendimento, considere o exemplo de uma pequena indústria de bebidas, que vende refrigerantes para bares. Além do imposto relativo à saída da mercadoria da empresa, é preciso recolher o ICMS da tributação seguinte, ou seja, a venda realizada pelos bares aos consumidores.
Por não haver a certeza se tal venda será concretizada, o consultor jurídico critica a substituição tributária. Ele também acredita que as pequenas empresas são as principais prejudicadas, pois acabam pagando o mesmo imposto das grandes.
Como exemplo, ainda no segmento de bebidas, Melchor cita um vinho cuja marca é vendida tanto em mercados como em um restaurante badalado, mas por preços bem diferentes. Se ambos compraram por R$ 10, mas o primeiro vende por R$ 20 e o segundo por R$ 100, o que determina o imposto pago não é esse valor ao consumidor, mas um custo médio estabelecido a partir de estudos anteriores (superior ao preço de venda do pequeno empresário e abaixo do cobrado pelo grande empresário). É sobre esse valor médio que incide o imposto recolhido antecipadamente.
Apesar da crítica, ele concorda que a substituição tributária do ICMS reduz a evasão fiscal. E a razão é matemática: é mais fácil fiscalizar algumas dezenas de indústrias de bebidas do que centenas de milhares de bares e restaurantes.

QUANDO EFETUAR O RECOLHIMENTO DOS IMPOSTOS RETIDOS NA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

O recolhimento dos tributos retidos na fonte ocorre em momentos distintos, conforme as regras aplicáveis a cada tributo. No caso do Imposto de Renda, o fato gerador se dá pelo crédito ou pagamento à pessoa jurídica prestadora - o que vier primeiro. Em relação à CSRF, é o pagamento à pessoa jurídica beneficiária.
Para ambos os impostos e contribuições, o recolhimento que será feito através de DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), deve ocorrer até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora de serviços.
Já no caso do INSS e do ISS, o prazo para o recolhimento destes impostos levará em consideração a competência em que a nota fiscal com as devidas retenções foi emitida. Em relação ao INSS, de acordo com o art. 129 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009, a empresa contratante deve efetuar o recolhimento até o dia 20 do mês seguinte à emissão da nota fiscal. Para o ISS, a data de recolhimento pode variar de acordo com a Prefeitura.

QUANDO EFETUAR O RECOLHIMENTO DO ICMS, NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

De acordo com o Convênio nº 142/2018, o recolhimento do ICMS-ST deve ser feito nos seguintes prazos:
I - até o dia 9 do mês subsequente ao da saída da mercadoria, em se tratando de sujeito passivo por substituição inscrito no cadastro de contribuinte do ICMS da unidade federada de destino;
II - na saída da mercadoria do estabelecimento remetente, em se tratando de sujeito passivo por substituição não inscrito no cadastro de contribuinte do ICMS da unidade federada de destino;
III - até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria, na hipótese de responsabilidade por substituição tributária atribuída a optante pelo Simples Nacional, inscrito na unidade federada de destino.
Entretanto, os Estados podem definir novos prazos em relação ao recolhimento deste tributo, dependendo da mercadoria comercializada. Portanto, é importante verificar a obrigatoriedade e o vencimento deste tributo tanto no Estado onde a empresa está localizada, como nas demais unidades de federação, nas operações interestaduais. Nesta segunda situação, o recolhimento do ICMS-ST é feito através da GNRE (Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais).
Para quem achou que empreender era só se dedicar à atividade fim do negócio, pode ser difícil entender todos os detalhes de retenções e cálculo do recolhimento conforme a operação, o serviço e até o cliente.
É por isso que, para fazer a retenção de impostos na nota fiscal, a dica básica de Melchor ao pequeno empresário é buscar o auxílio do contador, que é quem poderá melhor responder sobre alíquotas, descontos e as regras aplicáveis também a uma possível substituição tributária no caso de estabelecimento comercial. “É importante fazer um estudo sobre as obrigações que tem que cumprir”, sugere.
Na realidade das micro e pequenas empresas, lembra o consultor jurídico, o contador terceirizado costuma ser o único profissional disponível para solucionar esses casos. Mas como não está presente em tempo integral, cabe ao empreendedor buscar o conhecimento das leis e de suas obrigações para evitar erros que podem custar caro. “Se vou abrir um negócio, preciso planejar tudo isso muito bem, entender a sistemática. Não é só saber vender ou atender clientes”, alerta.
Reter na fonte, mas deixar de fazer o recolhimento, por exemplo, é um equívoco bastante perigoso. Ele pode se configurar como uma apropriação indébita, que é um crime previsto no Código Penal. “Muitas empresas acabam quebrando por conta disso. Um passivo tributário cresce de forma vertiginosa, assim como trabalhista, ao não registrar os empregados. São situações que podem levar a empresa à falência”, reitera.




FONTE: CONTAAZUL

quarta-feira, 24 de julho de 2019

SAIBA COMO CALCULAR A MARGEM DE LUCRO DE UM PRODUTO E DA EMPRESA


Quando alguém abre uma empresa, tem em mente desejos e sonhos, como independência, flexibilidade de horário e a possibilidade de dar um toque pessoal ao negócio, além da renda, é claro. Porém, para alcançar esses objetivos, um item é fundamental. Por mais que nem sempre seja a grande norteadora, acompanhar e avaliar a lucratividade da empresa é essencial para o sucesso. O problema é que ainda há muitas dúvidas sobre como calcular a margem de lucro de um produto ou serviço e saber se o caminho que vem sendo traçado é o correto.

DEFINIÇÃO DE MARGEM DE LUCRO DE UM PRODUTO OU SERVIÇO

Basicamente, o lucro é a diferença entre o faturamento obtido com as vendas de um produto ou serviço e os custos de execução do trabalho (a fórmula para calcular é: lucro bruto = receitas totais – custos). A margem de lucro bruta é um valor percentual obtido da relação entre o lucro bruto e a receita total (a fórmula é: margem de lucro = lucro bruto / receitas totais).

EXEMPLO DE CÁLCULO

Vamos a um exemplo prático da área de TI para facilitar: seu cliente precisou da atualização de um software e digamos que esse serviço custe R$ 200. E os gastos diretos com transporte, licença e mão de obra somem, digamos, R$ 120 — lembrando que entram nessa lista, se for o caso, despesas com peças, materiais auxiliares, alimentação, entre outros itens ligados diretamente ao atendimento. Fazendo as contas, chegamos a um lucro de R$ 80 neste serviço.
Para calcular o lucro de um determinado período, o esquema é o mesmo. Você vai somar todo o faturamento e, desse total, tirar tudo o que foi gasto para realizar os serviços. O que sobrar será o lucro do período. A partir dessa informação, o empreendedor já consegue ter uma boa noção de como anda o negócio. Mas há ainda mais uma conta a ser feita, a da porcentagem de lucro, que dará um desenho mais exato da situação da empresa.
O cálculo da margem de lucro é feito a partir de uma fórmula simples: divida o lucro pela receita total e multiplique o resultado por 100. Para ajudar, vamos dar um exemplo de uma empresa que faturou R$ 20 mil em um mês e teve custos de R$ 13 mil no mesmo período.

Receita total: R$ 20.000
Custos: R$ 13.000
Lucro: R$ 20.000 - R$ 13.000 = R$ 7.000
Margem de lucro: R$ 7.000/R$ 20.000 = 0.35 x 100 = 35%

Pelos cálculos, a margem de lucro da empresa foi de 35%. Esse é, portanto, o número que o empresário deve fornecer a um investidor ou banco, quando for questionado sobre a lucratividade. Informar apenas o lucro em reais não é suficiente por não dar uma dimensão tão precisa do cenário da empresa. Os R$ 7 mil sobre R$ 20 mil de receita do nosso exemplo mostram uma situação bem mais confortável do que uma outra empresa que obtivesse os mesmos R$ 7 mil com receita de R$ 100 mil (portanto, custos de R$ 93 mil e  margem de 7%).

MARGEM DE LUCRO BRUTA X MARGEM DE LUCRO LÍQUIDA

Até agora, explicamos como calcular a margem de lucro bruta. Um outro dado relevante é a margem líquida. A diferença é que, neste caso, além dos custos para a execução dos serviços, é necessário abater também:
  •         Impostos sobre faturamento;
  •      Tributação e encargos sobre folha e outros;
  •      Aluguel ou manutenção da sede;
  •      Telefone, água, luz, Internet etc.;
  •      Despesas com pessoal administrativo.

Em outras palavras, o lucro líquido de um serviço ou de um produto é obtido a partir do lucro do bruto, menos tributação e despesas fixas e variáveis. Para a margem líquida, divida esse valor pelo total da receita. O cálculo é quase igual: Margem líquida = Lucro líquido após os impostos / Receita total x 100.
Vamos novamente a um exemplo de serviço de TI:

Receita total: R$ 20.000
Custos de execução dos serviços: R$ 13.000
Impostos: R$ 1.000
Despesas fixas e variáveis: R$ 2.000
Lucro líquido: R$ 20.000 - R$ 13.000 - R$ 1.000 - R$ 2.000 = R$ 4.000
Margem de lucro líquido: R$ 4.000/R$ 20.000 = 0,20 x 100 = 20%

POR QUE CALCULAR MARGEM DE LUCRO?

Com a margem líquida, você pode identificar quanto realmente sobra do preço cobrado. Saber que, a cada R$ 100 que entram de receita no caixa, R$ 80 são usados para pagar todos os custos e sobram R$ 20 pode ajudar você a avaliar a saúde financeira do negócio.
Não se engane olhando apenas para os números de faturamento. Antes de tomar decisões, investigue mais, faça essas contas e tenha um desenho mais preciso. Infelizmente, muitos empresários se concentram apenas nos números das vendas, sem se atentarem a custos e seus impactos para as finanças.
A porcentagem de lucro ideal para cada empresa depende de uma série de fatores, entre eles o tipo de atuação. Especialistas afirmam que para as empresas de serviços o ideal é trabalhar com uma margem a partir de 20%, bem superior aos 8% da indústria, que possui algumas variáveis mais específicas. Ainda assim, a receita por cliente ou contrato e o volume total de faturamento são levados em conta na hora de definir o patamar saudável.

A RENTABILIDADE POR CLIENTE

No caso de empresas prestadoras de serviço, depois de identificar a margem de lucro, você precisa fazer uma análise mais precisa sobre cada cliente. Isso porque é fundamental identificar se há algum contrato rendendo mais ou menos do que a média, puxando a lucratividade para baixo, exigindo muitos recursos da empresa e sugando energia sem o devido retorno.
Em uma análise superficial seria elenca custos, receitas e margens de lucro para cada um dos clientes, dividindo igualmente entre eles as despesas fixas e variáveis mais gerais. O problema dessa abordagem é que ela não leva em conta algumas particularidades de cada contrato.
Fazendo assim, você não estaria considerando o volume de demandas separadamente, pois algum dos clientes pode demandar muito mais trabalho do que os outros. Vamos supor que você tem quatro clientes e, para cada um, distribuirá 25% das despesas gerais. Eventualmente, um cliente pode consumir 50% ou 60% da estrutura, e essa diferença fica escondida pela análise mais rasa.
A forma mais correta de fazer a análise dos clientes é calculando separadamente os recursos utilizados. Assim, você pode distribuir melhor os esforços e conseguir atender melhor aqueles que considerar mais importantes.
A ideia é que vale a pena cuidar de detalhes da análise para ter um panorama mais preciso da realidade financeira da empresa e conseguir fazer o negócio dar certo! Lucratividade e rentabilidade são maneiras básicas mas importantes para avançar nesse tipo de decisão.
Se tiver dificuldades para calcular essas margens, vale a pena conversar com o contador. 

Por ter acesso a várias informações financeiras de seu negócio, a assessoria contábil tem condições de apoiar sua análise, considerando particularidades de sua atividade.

E você, tem o hábito de calcular a rentabilidade da sua empresa? 








FONTE: Adaptado de CONTAAZUL 






quarta-feira, 17 de julho de 2019

ABONO SALARIAL



O benefício do ABONO SALARIAL assegura o valor de um salário mínimo anual aos trabalhadores brasileiros que recebem em média até dois salários mínimos de remuneração mensal de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP).

QUEM TEM DIREITO?

Para ter direito, o trabalhador precisa estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos, ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base, ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias, no ano-base considerado para apuração, e ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Herdeiros também tem direito ao PIS/PASEP. No caso de falecimento do participante, a consulta de disponibilidade do abono pode ser realizada nas agências da Caixa e do Banco do Brasil mediante a apresentação de documentos que comprovem o falecimento do participante e a condição de beneficiário legal. Valem certidão de óbito e certidão ou declaração de dependentes habilitados à pensão por morte, emitida por órgão oficial de Previdência Social, da qual conste o nome completo dos dependentes, a data de nascimento e o grau de parentesco ou a relação de dependência com o participante falecido. Além disso, pode ser apresentado escritura pública de inventário ou alvará judicial designando os beneficiários do saque.

QUEM NÃO TEM DIREITO?


As domésticas não fazem jus ao pagamento O abono é restrito aos trabalhadores que sejam contratados por pessoa jurídica (empresa). A categoria, em geral, é contratada por pessoa física.
Além disso, se um trabalhador qualquer recebeu comissão ou horas extras e, com isso, a renda mensal ultrapassou dois pisos nacionais, na média anual, o abono não é liberado (mesmo que o salário registrado em carteira seja menor, ou seja, de até dois mínimos).

CALENDÁRIO ABONO SALARIAL

No caso dos correntistas ou poupadores do banco, o crédito será efetuado na conta a partir do terceiro dia útil anterior ao início de cada período do calendário. Os que não são clientes seguirão as datas abaixo.
Se a pessoa não correntista ou poupadora tem o Cartão do Cidadão da Caixa e uma senha cadastrada, basta procurar uma casa lotérica, um correspondente Caixa Aqui ou um terminal de autoatendimento do banco.

Confira as datas:

     PIS – CAIXA



















      PASEP - BANCO DO BRASIL


VALOR A RECEBER

O valor a receber por cada trabalhador é proporcional ao período trabalhado com registro formal no ano-base (2018). Quem trabalhou por 12 meses tem direito a um salário mínimo (R$ 998,00). Quem atuou por apenas 30 dias pode sacar R$ 84,00, o equivalente a 1/12 do piso nacional. 

Fique atento!





Fonte: Jornal Contábil

segunda-feira, 8 de julho de 2019

ATUAR COMO AUTÔNOMO OU ABRIR UMA EMPRESA?


Se você é um prestador de serviços, já se perguntou em algum momento se é mais vantajoso abrir uma empresa ou ser Autônomo.

Algumas categorias de profissionais prestadores de serviços independem de CNPJ para atuar. Este é o caso dos autônomos. Apesar disso, estes profissionais não estão isentos de burocracias e formalidades. Em algumas situações, a pessoa física pode acabar tendo que pagar mais impostos do que recolheria como CNPJ.


AUTÔNOMO

Como autônomo, para atuar de forma legal, é necessário se cadastrar na prefeitura do município e realizar o recolhimento dos seguintes tributos:

  • Para regularizar a sua situação, o empreendedor autônomo precisa realizar uma inscrição na Prefeitura e recolher o Imposto sobre Serviços (ISS);
  • Os profissionais que trabalham como Pessoa Física para garantir benefícios como aposentadoria, auxílio doença, salário maternidade, devem se inscrever na Previdência Social e contribuir para o INSS. O valor da contribuição deve ser de 11% sobre o salário mínimo e de 20% quando se tratar de uma quantia maior;
  • Os prestadores de serviços autônomos devem recolher mensalmente o Imposto de Renda. O valor do IR segue a tabela progressiva de acordo com a renda, variando de 15% a 27,5%.


Como dito anteriormente, em alguns casos, atuar como autônomo significa recolher mais impostos e, por essa razão, acaba valendo mais a pena abrir uma empresa.

EXEMPLO 

Um corretor de seguros, por exemplo, que tenha um faturamento mensal de R$10.000,00, como autônomo, terá que desembolsar todo mês:

 
R$ 1.880,64 - Imposto de Renda;
 R$ 500,00 - ISS (5% do faturamento)
 R$ 1.100 - INSS (11% do faturamento)
Totalizando R$ 3.480,00 ou seja, 34% do seu faturamento mensal.

PESSOA JURÍDICA

Ao abrir uma empresa, o profissional do Exemplo poderá optar pelo SIMPLES NACIONAL.

O Simples Nacional tem como foco as micro e pequenas empresas com faturamento anual de, no máximo, R$ 4.800.000,00. É chamado de regime simplificado porque, no Simples, o pagamento dos impostos mensais é realizado por meio de guia única, denominada DAS, a qual reúne os seguintes impostos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP, ISS.

 No Exemplo anterior, ao abrir uma empresa pelo Simples Nacional, esta atividade fica enquadrada  no anexo III, na faixa dos 6% de pagamento de impostos.
 Deste modo, o valor a ser desembolsado com impostos será de apenas R$ 600,00 por mês.

Diante do exemplo exposto, podemos perceber o quão necessário é escolher o melhor tipo de empresa e o regime tributário mais vantajoso para a sua atividade, para isso é importante contar com um escritório de contabilidade para orientar o processo de regularização profissional ou a formalização do seu negócio.

terça-feira, 2 de julho de 2019

10 DICAS PARA COMEÇAR UMA EMPRESA COM POUCO DINHEIRO

Não existe caminho fácil para começar uma empresa com poucos recursos, mas com estas dicas você conseguirá aumentar bastante as suas chances de sucesso.
Muitas pessoas possuem o desejo de começar uma empresa, mas, infelizmente, a maioria se depara com dificuldades na hora de levantar recursos para o fazê-lo. De fato, começar uma empresa com pouco dinheiro é uma tarefa difícil e não há atalhos que mudem esse cenário.
Porém, com um pouco de criatividade, dedicação e muita força de vontade, é possível contrariar os prognósticos e se tornar um empresário bem-sucedido dentro do seu ramo de atuação. Talvez leve mais tempo do que o normal ou lhe consuma algumas horas a mais de trabalho, mas se o seu trabalho for consistente e se você seguir à risca alguns conselhos, as chances de sucesso aumentam.

1.      FAÇA UM PLANO DE NEGÓCIOS

Validar a sua ideia de empreendimento através de um plano de negócios é fundamental para o sucesso de uma empresa.
Por meio dele é possível visualizar o cenário no qual a empresa será inserida, levantar quais serão os seus concorrentes, elaborar uma cultura organizacional sólida (missão, visão e valores), garantir a aplicação dos 4Ps do marketing (preço, praça, produto e promoção), definir a cesta de produtos ou serviços oferecidos, entre outros pontos fundamentais.
Muitos futuros empreendedores se perguntam se é realmente necessário fazer tudo isso para começar uma empresa e a resposta é clara e uma só: sim, é necessário, para qualquer tipo de empreendimento. O melhor de tudo: não é preciso investir um centavo sequer, além do seu tempo, para colocar no papel a idealização do que você espera que a sua empresa consiga proporcionar para os consumidores.

2.      AVALIE SEU CONHECIMENTO TÉCNICO

Além das habilidades básicas para ser um empreendedor, como gestão de tempo, gestão financeira e disposição para enfrentar desafios, o futuro empreendedor deve avaliar se possui o conhecimento técnico para a realização das atividades que a sua empresa oferecerá. Não será muito produtivo abrir uma loja de assistência técnica de celulares, por exemplo, se você não entende de eletrônica.
Caso seja necessária a contratação de uma pessoa especializada para a execução das tarefas dentro da empresa, deve-se avaliar se este custo irá realmente compensar. É muito comum vermos empresas nas quais o proprietário é tecnicamente impecável no que diz respeito ao trabalho, mas sofre com dificuldades de administração, gerenciamento de equipe e organização de finanças. Busque auxílio nas tarefas que não souber executar de maneira satisfatória.

3.      BUSQUE OUTRAS FONTES

Se você já validou sua ideia através do plano de negócios e avaliou que possui o conhecimento técnico necessário para começar uma empresa, mas descobriu que irá custar mais do que você possui, está na hora de buscar recursos externos. Estes recursos podem ser conseguidos através de empréstimos bancários, que possuem taxas diferenciadas para novos empreendedores, investidores-anjo, crowdfunding (investimento coletivo) ou, até mesmo, empréstimos com amigos ou familiares.
Não se esqueça de acrescentar à previsão de gastos o pagamento desta dívida. Uma boa solução para cenários como este é a busca por um sócio que também seja apaixonado pelo segmento de atuação da empresa e possua verba disponível para investir. Independentemente da opção escolhida, tenha em mente que haverá um prazo para que você devolva o valor obtido – e juros incidirão sobre o valor emprestado. Faça as contas e calcule se o seu negócio é viável ou se há perspectiva de que tudo se pague em um período razoável.

4.      REINVISTA O MÁXIMO POSSÍVEL

Reinvestir o dinheiro recebido é uma das melhores formas de expandir seu empreendimento e, deste modo, aumentar a lucratividade. Empresários que focam diretamente nos lucros e retiram dinheiro da empresa não conseguirão investir em novas oportunidades que aparecerem, tendo que buscar investimentos externos, aumentando o nível de endividamento da empresa.
Por essa razão, tenha em mente que nos primeiros meses as coisas podem ser um pouco mais difíceis, com uma renda menor e muitos investimentos a serem quitados. Todavia, trace metas indicando percentuais que possam ser reinvestidos para ajudar a fomentar o negócio. Ações de marketing ou a contratação de pessoas para determinadas funções pode dar um fôlego para o seu empreendimento se tudo for feito de maneira planejada.

5.      COMECE A INVESTIR EM MARKETING DESDE CEDO

Existem diversos casos em que os empreendedores começam a divulgar seu produto ou serviço antes mesmo de iniciarem suas atividades. Mas como começar uma empresa investindo em marketing se possuo poucos recursos? Através da internet é possível realizar este tipo de ação de forma até gratuita, utilizando uma página no Facebook, por exemplo, ou postando fotos no Instagram.
Se bem planejada, este tipo de ação de marketing trará muito mais resultados do que anúncios em rádios ou televisão, que são relativamente mais caros. Procure meios de publicidade mais assertivos e segmentados. Sair atirando para todos os lados, além de ser mais caro, certamente vai resultar em menos clientes em um primeiro momento. Conheça o seu público-alvo e foque em ações diretamente para ele.

6.      UTILIZE SEUS CONTATOS

Através de sua rede de contatos ou networking, você conseguirá divulgar a sua empresa ou até mesmo encontrar possíveis clientes para seus produtos ou serviços. O “boca a boca” ainda é o meio mais eficiente de divulgação e o melhor de tudo é que é grátis. Em sua rede de contatos, busque por pessoas que estejam relacionadas ao setor em que você pretende atuar e peça conselhos e opiniões verdadeiras.
Evite pedir conselhos para familiares e amigos muito próximos, pois, quase sempre, sua opinião não será real, tentando mantê-lo motivado. Por mais que seja importante que eles também acreditem no seu projeto, não é possível viver de ilusão. Pessoas mais distantes do seu convívio tendem a ser mais neutras e realistas com relação às dificuldades que você terá pela frente.

7.      NÃO DÊ UM PASSO MAIOR DO QUE A PERNA

Ter sonhos de grandeza não é algo que faz mal para nenhum empreendedor. Porém, estamos falando de abrir uma empresa com pouco dinheiro. Por essa razão, começar “grande” é algo que provavelmente não irá acontecer. Assim, será preciso que você adapte o seu negócio à realidade financeira que você possui. No caso daqueles que precisam de mais do que um escritório, isso significa pensar no essencial primeiro.
Tente ser realista e começar pequeno. Você ainda não tem estrutura suficiente para competir com as grandes empresas. Comece com um maquinário mais simples, com uma produção mais limitada e faça investimentos moderados. Conforme as coisas forem evoluindo, aí sim você pode contratar mais pessoas, comprar mais máquinas e ampliar sua fábrica. Caso contrário, há grandes chances de você perder quantias altas.

8.      USE A INTERNET A SEU FAVOR

Já mencionamos anteriormente, mas muitos empreendedores ainda colocam o ego em primeiro lugar na hora de tomar decisões. É muito legal ver o nome da sua empresa em uma revista de grande circulação, em um jornal ou mesmo em um outdoor na cidade. Porém, essas ações custam mais caro e, provavelmente, não darão um retorno imediato na mesma proporção do seu investimento.
Para quem está começando, o trabalho de “formiguinha” é muito mais indicado. Use a abuse das redes sociais para entrar em contato com potenciais clientes. Crie grupos, participe de fóruns e aposte em ações que não tenham custo, antes de direcionar seus esforços para o marketing e para a publicidade paga. Use as ferramentas gratuitas para sentir a reação do público antes de fazer apostas mais altas.

9.      TENHA OUSADIA, ARRISQUE!

Pode parecer um contrassenso uma dica como essa depois de termos dito anteriormente que é importante não dar um passo maior do que a perna. Porém, é possível ser ousado de outras formas, sem comprometer os investimentos da sua empresa.
Por exemplo, inscrever sua ideia em uma competição de startups; apresentar seu protótipo de produto a um empresário do ramo; procurar um ou dois possíveis sócios, que tenham interesse na proposta e estejam dispostos a dividir os custos; ou até mesmo buscar formas de financiamento tradicionais através de bancos ou programas do governo. Todas essas são formas válidas de ir em frente, buscando caminhos menos convencionais, sem gastar muito.

10.      NÃO DESCUIDE DA GESTÃO FINANCEIRA

Por último, mas não menos importante, dê atenção à gestão financeira da sua empresa. É extremamente recomendado que você conte com os serviços de um profissional de contabilidade. Principalmente no início, é fácil acabar se confundindo em meio a tantos impostos e tributos a pagar – e o não pagamento nas datas corretas implica em multas.
Além disso, controle as suas receitas e despesas por meio de um software de gestão financeira. Por meio dele, é possível automatizar muitas funções, o que economiza o seu tempo precioso para que você possa se dedicar ao que realmente importa: a sua empresa. Os valores de mensalidade são acessíveis e se comparamos o custo com os benefícios proporcionados, então ficará ainda mais fácil perceber que se trata de um ótimo negócio.



FONTE: BLOGSAGE