CAPSE-COMPROMISSO, QUALIDADE E RESPONSABILIDADE

Desde 2000 adicionando Valor ao seu negócio!

"A importância de procedimentos contábeis modernos e confiáveis está associada à gestão da empresa que, por sua vez, é a principal preocupação do empresário."

A CAPSE tem como prioridade oferecer a seus clientes os melhores recursos técnicos, conforto e praticidade com o objetivo de facilitar sua vida empresarial. Nosso objetivo é buscar através da ciência contábil a assessoria para que sua empresa amplie suas condições de disputar o mercado, com toda fundamentação legal exigida.



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DSc. Elenita Rodrigues (Ex-BBB) será umas das estrelas do 3º CONINFA

Mais uma vez o CONINFA  Congresso Interdisciplinar da FASETE, na sua 3ª edição, inova e traz 02 (dois) palestrantes de competência inconteste e com currículos invejáveis, oriundos da capital federal  Brasília:

Elenita Rodrigues  doutora em Linguística pela UNICAMP, mestre pela UNB, é, atualmente, professora das Faculdades Integradas na União Pioneira de Integração Social UPIS. Ficou mais conhecida ainda porque participou do BBB 10 da Rede Globo. Na última noite de conferências interdisciplinares do CONINFA, 21/10, conferirá palestra referente à leitura na globalização.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

LIÇÕES PARA SUA CARREIRA NAS TELAS DOS CINEMAS

Larry Crowne (EUA, 2010)

VALE A PENA

É a história de um recomeço profissional. Com dívidas e sem rumo na carreira, o quarentão Larry Crowne (Tom Hanks) decide voltar para a universidade e obter seu diploma para dar um novo rumo à sua vida.
PONTO ALTO

O personagem mostra que é possível descobrir novas aptidões em qualquer fase da vida. Ele encontra novo ânimo ao virar estudante e conhecer os sonhos e ambições de jovens que ensaiam os primeiros passos no mundo do trabalho.
A LIÇÃO

Poucas pessoas definem um plano profissional alternativo quando estão no auge de sua trajetória no trabalho. É o caso de Larry, que era um líder de equipe na empresa em que trabalhava. Como perdeu o trabalho, foi forçado a repensar a carreira e a reorganizar as próprias finanças.
 
 
The Company Men (EUA, 2010, drama)
VALE A PENA

Aborda uma situação para a qual a maioria das pessoas não está preparada: a demissão. O filme é divertido e faz refletir sobre a relação entre trabalho e valores pessoais e a importância de se ter um plano B para a carreira.
PONTO ALTO

Numa das cenas mais emblemáticas, uma headhunter risca com caneta vermelha vários itens listados no currículo do administrador Phil Woodward (Chris Cooper), demitido depois de 30 anos de empresa, o orienta a não colocar experiências anteriores aos anos 1990 e a pintar o cabelo imediatamente.
A LIÇÃO

É importante conhecer os fatores externos que afetam a sua empregabilidade e também suas ambições, valores, pontos fortes e fracos. O exercício de autoanálise ajuda a identificar em que área ou empresa você tem chance de aportar seu conhecimento.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

EIRELI - O início da revolução empresarial brasileira

Na trilha empresarial estabelecida mundialmente, o direito brasileiro inova em sua história, criando um novo tipo de pessoa jurídica que possui sistema de limitação da responsabilidade sobre as atividades empresariais, e estabelece para o exercício individual da atividade empresarial a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI, a Lei 12.441/2011, publicada em 11/07/2011, altera substancialmente o que preceitua o Código Civil Brasileiro, principalmente no aspecto da existência de uma pessoa jurídica com um único sócio.

No nosso ordenamento jurídico já havia a previsão do empresário, que para distinguir do sócio de empresa também denominado empresário, usualmente chama-se de empresário individual, que anteriormente recebia o nome de firma individual. Essa última em nada se confunde com a nova EIRELI, pois o empresário individual é pessoa física, logo, o seu patrimônio pessoal, em sua totalidade se confunde com o empresarial e por conta disso responde ilimitadamente pelos débitos do empresário.

É muito comum que a população considere, de forma equivocada, que o empresário individual é pessoa jurídica, pois o mesmo possui inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, obtido junto à Receita Federal do Brasil.

Entretanto, pessoa jurídica são apenas aquelas elencadas no art. 44 do Código Civil Brasileiro, que pela citada lei 12.441/2011 passa a ter, também, como pessoa jurídica o inciso VI: “as empresas individuais de responsabilidade limitada”. Dessa forma, é correto afirmar que o CNPJ do empresário individual tem o condão exclusivo de equiparação à legislação tributária, até mesmo em atenção ao princípio da igualdade.

A EIRELI, é sim, uma pessoa jurídica! Da mesma forma que as sociedades simples e sociedades empresárias, associações, fundações, organizações religiosas e partidos políticos. Por isso, a responsabilidade do titular da EIRELI ("sócio" único) será limitada ao capital social, ou seja, o patrimônio pessoal do titular (pessoa física) não responderá pelos débitos da EIRELI, pelo menos como regra, salvo as exceções admitidas em lei.

Contudo, essa responsabilidade tem como valor mínimo o montante de 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País, o que seria hoje o valor de R$ 54.500,00 (cinqüenta e quatro mil e quinhentos reais).

Assim, as sociedades bem como os empresários individuais que quiserem podem se adaptarem à EIRELI, não havendo necessidade de alterarem o nome empresarial que já são conhecidos, bastando acrescer a expressão EIRELI, como já se faz com Ltda e S/A.

Para que a população tenha condições de se adaptar à nova lei, essa somente passará a surtir efeitos no mundo jurídico após transcorrido 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação, prazo esse denominado vacatio legis. Essa inovação salutar e merece aplauso, pois segue a tendência mundial de limitação dos riscos empresariais.

MARCELO AUGUSTO DE TOLEDO LIMA
Advogado do escritório Toledo Lima Advocacia e docente do Centro Universitário UniSEB.
Fonte:www.contabeis.com.br

sábado, 20 de agosto de 2011

LOUNGE EMPREENDEDOR: FEEDBACK

LOUNGE EMPREENDEDOR: FEEDBACK: NEM TODO EMPREENDEDOR NASCE SABENDO Feedback é um termo da eletrônica que significa retroalimentação. No processo de desenvolvimento de pe...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

LOUNGE EMPREENDEDOR: INCLUSÃO PARA MULHERES

LOUNGE EMPREENDEDOR: INCLUSÃO PARA MULHERES: "O governo lançou, na última quinta-feira (11), o programa Mulheres Mil , que pretende formar e inserir 100 mil mulheres no mercado de traba..."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

É comum sermos mal atendidos!

Você já foi bem atendido? Lembra-se quantas vezes houve esse feito heroico?

Pois é, estamos tão acostumados com a rotina do corre-corre do dia, e nem paramos para analisar essa situação.

O mau atendimento muitas vezes se dar pela velocidade do atendimento da venda, onde o que os empresários querem, nem sei se posso chamá-los de empresários, é agilidade e quantidade, deixando de lado a qualidade.

O que garante a volta do cliente nem sempre é valor pago no produto/serviço, e sim o atendimento, que quando falho se torna um problema irrevogável.

Será que atendendo nossos clientes com prestígio e atenção, conseguiremos mais clientes? Mais vendas, com qualidade? Ou até mesmo conquistar o mercado? Sim é possível! Um bom atendimento, uma boa estrutura física e localização estratégica, é percebido pelo cliente como um local que lhe traz bem estar, e se torna referência no mercado.

Então, trate o seu cliente como gostaria de ser tratado. E lembrem-se: qualidade também reflete em quantidade!

Por: Douglas Alves Venâncio

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SEJA APAIXONADO PELO SEU NEGÓCIO!



"Sempre acreditei que por traz de tudo aquilo que fazemos (pelo qual desejamos) existe uma força motriz, capaz de enfrentar tempestades, vendavais, pedras, quedas e montanhas altas a escalar. Por isso, sempre fui apaixonada por tudo aquilo que me proponho a fazer. Lendo o blog LOUNGE EMPREENDEDOR da querida Ana Maria Coelho, vi que essa força se chama PAIXÃO, o combustível ideal para se realizar aquilo que se deseja com AMOR.Maravilhoso final de semana e uma boa leitura!"


Ter paixão por algo é ter um gosto e uma conexão muito forte com o objeto apaixonado. Paixão é convicção, é uma energia altamente concentrada. Sem paixão não existe força suficiente para grandes movimentos nem na vida pessoal nem na vida profissional.
Quando trabalhamos com paixão, trabalhamos com dedicação, com mais qualidade, com mais amor. E isso torna o resultado desse trabalho grandioso. A paixão nos faz ir além do que geralmente vamos ou do que pensamos que podemos ir.
Imagine, então, uma empresa em que a totalidade dos seus funcionários trabalha com paixão e dedicação. Imagine os resultados que ela alcançará!
Recentemente, li um livro de Ulrich, Zenger e Smallwood, “Liderança Orientada para o Resultado” em que os autores salientam que “o capital humano é um dos poucos ativos capazes de aumentar de valor. A maioria dos ativos (prédios, fábricas, equipamentos ou máquinas, por exemplo), começa a depreciar no momento da aquisição. Ao contrário, o valor do capital humano, recurso impregnado nas mentes e corações das pessoas, pode e deve crescer, como condição essencial para a prosperidade da empresa".
Se concordarem que sem paixão, as empresas normalmente terão resultados medíocres, a grande questão fica sendo como podemos criar uma empresa ''apaixonada''? Como fazer nossos colaboradores se apaixonarem pela causa do nosso negócio?
Jack Welch costuma dizer que profissionais motivados e bem recompensados fazem a diferença dentro de uma corporação de sucesso e que a seleção de grandes profissionais para a sua companhia vem antes, em importância, do que o planejamento estratégico. O segredo, segundo ele, é saber recompensar tanto a alma quanto o coração do funcionário.
As pessoas precisam vislumbrar um projeto de vida dentro da empresa. Só assim, poderemos trazer todos para a busca de um objetivo comum, para a defesa da causa da organização.
Simples, mas nada fácil. Mirar na causa certa é a primeira questão. O que o leva ao sucesso não é fazer certas as coisas e sim fazer as coisas certas. Sutil, não? Comece descobrindo quais são as COISAS CERTAS para sua empresa e sua equipe.
Em seguida, olhe-se no espelho: você está apaixonado pela causa do seu negócio? Se esse sentimento não for intenso dentro do seu coração será difícil despertar a paixão no seu time. Ao sentir o seu coração vibrando, coloque sua paixão pra fora. Transfira-a. Comemore pequenos feitos, corrija os desvios necessários. O andamento dos pequenos sucessos e a forma como trabalhamos os pequenos fracassos, antecipam o resultado da grande vitória.
Volte-se então para sua equipe... Como são as pessoas que você escolheu? São fundamentalmente baseadas em conhecimentos e habilidade? Cuidado! Conhecimentos as pessoas aprendem... Como são as suas atitudes? Atitude perante a vida e perante o negócio é vital. Não resignar-se, ter o talento de agir, reagir e, principalmente a capacidade de ser uma pessoa apaixonada, isso já nasce na seleção da sua equipe. E é o principal capital a ser avaliado.
Colaboradores mais apaixonados são mais lucrativos, mais focados nos clientes, mais seguros e mais resistentes às propostas de sair da empresa. O que mais as empresas podem querer?


Ana Maria Magni Coelho
Artigo publicado na revista Arena Empresarial
Edição 02 - março/2009

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Governo anuncia acordo que amplia limites do Simples para empresas e parcelamento


Por:Daniel Lima e Yara Aquino

“Desde 2008 que o mundo vive forte problemas econômicos que em alguns momentos se agravam. Em função disso, o nosso governo tem promovido o fortalecimento de vários setores da economia”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao anunciar as mudanças.

A presidente Dilma Rousseff fechou acordo com a FrenteParlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas no Congresso Nacional que possibilita a ampliação do Simples Nacional por meio do projeto de lei complementar 591/10. O texto atualiza a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa que está em tramitação na Câmara dos Deputados.

O projeto ajusta de R$ 36 mil para R$ 60 mil o teto da receita bruta anual doempreendedor individual. Para a microempresa, de R$ 240 mil para R$ 360 mil, e para a pequena empresa, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, o que representa uma elevação de 50%.

"Outra medida é o parcelamento da dívida tributária para os empreendedores que estão enquadrados no Simples Nacional, o que até agora não era permitido. O prazo de pagamento será de até 60 meses."

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou também que será suspensa a necessidade de declaração anual do Simples Nacional. Para substituí-la, as declarações mensais serão consolidadas pela Receita Federal. “Essa ampliação vai no sentido de abranger um número maior de empresas que estariam agregadas naquele que é o regime tributário mais moderno que nós temos no país”, disse Mantega.

Outro ponto negociado entre o governo e parlamentares é a permissão para que micro e pequenas empresas possam exportar sem sair do Programa do Simples Nacional o mesmo valor comercializado no mercado brasileiro,

O Simples, como o nome diz, é um sistema simplificado de cobrança de impostos para micro e pequenas empresas que vigora desde há mais de quatro anos. Até agora, 5,2 milhões já aderiram ao programa, o que, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), representa 88% das micro e pequenas empresas do país.

O Simples unifica oito tributos da União, estados, Distrito Federal e municípios - o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS/Pasep, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS) e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica.

O programa é administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, dos Estados e Distrito Federal e Municípios. Para entrar no Simples Nacional é necessário ser microempresa ou empresa de pequeno porte.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PEDRAS NO CAMINHO

Quantas pedras estão ficando no seu caminho???


Até quando teremos medo dos nossos concorrentes, dos nossos clientes, dos nossos amigos?

Tire suas próprias pedras do caminho...





“Teu milho está maduro hoje. O meu estará amanhã. É vantajoso para nós dois que eu te ajude a colhê-lo hoje e que tu me ajudes amanhã.

Porém, não tenho amizade por ti e sei que também não tens por mim. Portanto, não farei nenhum esforço em teu favor. Sei que, se eu te ajudar, esperando alguma retribuição, certamente me decepcionarei, pois não poderei contar com a tua gratidão. Então, deixo de ajudar-te e tu me pagas na mesma moeda. As estações mudam. E nós perdemos parte de nossas colheitas por falta de confiança mútua.”





Esta parábola foi escrita no século XVIII pelo filósofo escocês David Hume. E por incrível que pareça, quase três séculos depois parece que as pessoas ainda não adquiriram o hábito de se associar para resolver problemas.

O associativismo surgiu nos primórdios da humanidade, quando o homem percebeu a necessidade de viver em grupos para caçar, se defender e cultivar. Na era industrial foi obrigado a se organizar para enfrentar as condições precárias de trabalho e na era atual, a era do conhecimento, é necessário buscar o desenvolvimento econômico e social através de grupos estruturados e preparados.

Descrença nas próprias forças, resistência a mudanças, falta de confiança nos outros e nas instituições, apego às relações verticais de poder, desapreço pela inovação e pelo conhecimento de outras pessoas muitas vezes impede que nos associemos a um concorrente para enfrentar e resolver uma série de questões de ordem jurídica, técnica, administrativa ou financeira.

O empreendedorismo, organizado por meio do associativismo é a mola propulsora para o desenvolvimento, trazendo para condições iguais ou similares as empresas de grande ou de menor porte. Os empreendedores precisam atuar em conjunto, em rede, unindo cada vez mais forças para a mudança e a conquista de um Brasil de resultados.

Tenho toda a certeza de que a cooperação tornou-se uma condição para a competição. Parece um contra-senso, mas não é. O caminho para os pequenos negócios é cada vez mais articularem-se, pois o principal problema de uma empresa não é ser pequena, mas sim, lutar sozinha para obtenção de melhores níveis de produtividade, acesso a novos mercados, redução da carga tributária ou busca de flexibilidade para enfrentar as turbulências do mundo globalizado.

Como se pode ver, a desconfiança e a falta de visão do coletivo é a grande pedra no caminho do desenvolvimento integrado e sustentável.

Ana Maria Coelho - blog Lounge Empreendedor

domingo, 7 de agosto de 2011

Contabilidade digital, a mudança de um paradigma

Por Paulo Peixoto - site http://www.contabeis.com.br/

Este artigo mostra de forma objetiva alguns pontos importantes que ainda não foram notados no processo de mudança.

Ainda são poucos aqueles que tiveram a exata ciência das mudanças que o Fisco elaborou com o Projeto SPED e os sub-projetos como ECD, EFD, ECF, NF-e, CT-e, etc...
O formato que conhecemos da contabilidade atualmente mudou, e mudou para melhor. O Papel, responsável pela falta do espaço e aparente desorganização nas mesas de administradores, advogados e principalmente contadores está com seus dias contados. Em todos os setores podemos observar a evolução da tecnologia, eliminando todo e qualquer rastro do papel, e com o setor contábil não poderia ser diferente. Com a implantação do projeto SPED as Notas são eletrônicas, os Livros Diários, Balancetes e Balanços são digitais, as autenticações de livros são virtuais e por aí vai...

É fato de que, a forma de se contabilizar toda esta informação não poderia permanecer a mesma, já que toda informação é gerada magneticamente (em forma de arquivos) também deve ser contabilizada de forma magnética. Mesmo assim escritórios e equipes contábeis ainda promovem um grande esforço para digitar nota a nota, cupom a cupom, item a item de um cliente varejista que vende algo em torno de 3.000 itens por mês. Não percebe que o tal arquivo MFD exigido pelo estado pode ser importado para o módulo fiscal de vários sistemas de contabilidade. Isso vale para Notas Fiscais Eletrônicas de Entrada, Saída, Serviços, Conhecimento de Transporte, e muitos outros tipos de arquivos... As empresas de software contábil estão antenadas a estas mudanças, pois é através de módulos de importação que será possível reaproveitar toda esta informação.

Equívocos existem pela falta da nova visão e devem ser corrigidos o mais breve possível. Por exemplo: a contabilização de um DANFE. Como o próprio nome diz, o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica não passa de um papel para ser visto por barreiras policiais e permitir o trânsito de uma determinada mercadoria. O cliente acostumado com o famigerado papel, ator principal da cena de compra e venda, é enviado ao contador, que por sua vez contabiliza aquele DANFE sem saber que pode estar sendo co-responsável em enganar o fisco, pois uma simples folha de papel A4 não tem segurança de autenticidade nenhuma a não ser o código de 44 dígitos que deve ser consultado no site da RFB, mas quem em sã consciência validará 2.000 DANFE´s de um único cliente, checando lá todos os seus dados ?

Talvez você não saiba mas existe uma cadeia de letras e números incompreensíveis a nossa visão em cada arquivo XML. Eles são responsáveis pela autenticidade do arquivo. Se você mudar uma virgula do endereço do remente já é o suficiente para invalidar o arquivo e determinar que as informações ali contidas não sejam confiáveis. Então pra quê checar DANFE a DANFE se ao importar o arquivo esta autenticidade já é verificada ? Em uma fiscalização o fiscal solicitará ao contribuinte os últimos 5 anos dos arquivos e não dos DANFE´s. Por isso a guarda eficiente destes preciosos arquivos pouparão uma enorme dor de cabeça no futuro. Também tem passado desapercebido a importância de solicitar ao fornecedor o arquivo XML. O fiscal com certeza vai pedir as notas de entrada para confrontar com o inventário. Nem pense em entregar a ele aquela caixa box cheia de DANFE´s, depois de ler este artigo, imagine só o que ele vai fazer.

Veja abaixo algumas questões sobre o assunto:


Todos os arquivos de Notas Fiscais, tanto de entrada como de saída devem ser armazenados.
” Ajuste SINEF No. 8 de 09/07/2010 - Cláusula décima: O emitente e o destinatário deverão manter a NF-e em arquivo digital, sob sua guarda e responsabilidade, pelo prazo estabelecido na legislação tributária, mesmo que fora da empresa, devendo ser disponibilizado para a Administração Tributária quando solicitado.”;

A empresa quando fornecedora de mercadorias tem a obrigação legal de enviar por e-mail ou disponibilizar tais arquivos assim que a NF-e é autorizada pela RFB.
“” Ajuste SINEF No. 8 de 09/07/2010 - Cláusula sétima: O emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente, encaminhar ou disponibilizar download do arquivo da NF-e e seu respectivo Protocolo de Autorização de Uso ao destinatário e ao transportador contratado, imediatamente após o recebimento da autorização de uso da NF-e.”;



Texto retirado do site da Receita Federal do Brasil

Perguntas Frequentes NF-e

III - 40. Como os contabilistas terão acesso às NF-e de seus clientes?
Com relação às NF-e emitidas/recebidas, os contabilistas poderão requisitá-las junto a seus clientes e visualizá-las por meio do visualizador desenvolvido pela Receita Federal e disponível para download no Ambiente Nacional da NF-e . Algumas SEFAZ já disponibilizaram consulta através da área de acesso restrito aos seus contribuintes e respectivos contabilistas.

III - 41. Como os contabilistas poderão escriturar uma NF-e recebida por uma empresa?
Os procedimentos e obrigatoriedade de escrituração fiscal não foram alterados com a NF-e.
A NF-e permite, no entanto, uma potencial simplificação do procedimento, ou seja, dependendo do nível de adaptação que seja feita nos sistemas internos de escrituração, esta poderá ser automatizada em maior ou menor escala por meio, por exemplo, de recuperação automática de informações do arquivo de uma NF-e.

V - 8. Há obrigatoriedade da guarda do DANFE (emitente e destinatário)?
A regra geral é que o emitente e o destinatário deverão manter em arquivo digital as NF-e pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais, devendo ser apresentadas à administração tributária, quando solicitado. Assim, o emitente e o destinatário deverão armazenar apenas o arquivo digital. No caso da empresa destinatária das mercadorias seja emitente de NF-e, ela não precisará, portanto, guardar o DANFE (pois está obrigada a receber a NF-e), devendo guardar apenas o arquivo digital recebido. Caso o destinatário não seja contribuinte credenciado para a emissão de NF-e, o destinatário poderá, alternativamente, manter em arquivo o DANFE relativo à NF-e da operação pelo prazo decadencial estabelecido pela legislação, em substituição ao arquivo eletrônico da NF-e, devendo ser apresentado à administração tributária, quando solicitado.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Planejamento Empresarial para Micro e Pequenas Empresas

O Brasil atualmente possui cerca de 7,5 milhões de empresas registradas de acordo com dados do SEBRAE/RJ. Sendo que desse total as micro e pequenas empresas representam 99% dos registros e o restante, apenas 1% estão distribuídos entre médias e grandes empresas. A distribuição das micro e pequenas empresas no país mostram que o Comércio apresenta a maior concentração com cerca de 3 milhões de empresas ou 43% do total.

As micro e pequenas empresas são importantes pólos de trabalho, possuindo uma grande participação no número de empregos gerados no país. Levando-se em consideração os números de empregos formais gerados nos setores da Indústria, Construção Civil, Comércio, Serviços e Agropecuária no ano de 2009, juntos representam um total de 40,01% do total de empregados no país, sendo responsável por mais de 16 milhões de empregos, de acordo com o SEBRAE/RJ.

Mesmo com importante participação no cenário econômico Brasileiro as MPE’s não suportam as pressões habituais do cotidiano a acabam encerrando suas atividades com pouco tempo de constituição, o SEBRAE aponta que cerca de 70% das MPE’s abertas anualmente no país encerram suas atividades antes de completar cinco anos. São vários os motivos que levam ao enceramento das atividades das MPE’s, os principais motivos apontados pelos empresários são:

• Instabilidade econômica;

• Dificuldade para aquisição de financiamentos;

• Juros altos;

• Queda do poder aquisitivo.

Em pesquisas recentes foram observados alguns motivos não menos importantes que os citados anteriormente, porem importantes e que também levam ao encerramento das atividades das MPE’s são: a falta de planejamento estratégico e financeiro.

Motivos esses que levaram o SEBRAE a realizar curso de capacitação administrativa oferecidos em todo o país. Os organizadores observaram que de 60 a 70% dos participantes do curso apresentavam como possíveis soluções para os problemas a inserção de investimentos externos, mais dinheiro e mais créditos. As atividades do curso apresentavam ferramentas de controle de custos, otimização de resultados, planejamentos e outras fazendo com que grande parte dos participantes mudasse de opinião.

De acordo com que foi apresentado anteriormente podemos perceber que o grande problema é a falta de planejamento, devido à falta de preparo para administrar essas empresas. Existem situações em que profissionais especializados em outras áreas se tornam “gestores” de suas empresas e até de empresas de terceiros, o que faz com que a sociedade perca bons especialistas e ganhe gestores despreparados, como exemplos citamos médicos administrando hospitais, engenheiros administrando construtoras, salientando que há suas exceções.

Para que a empresa alcance o objetivo é preciso planejar, o que nada mais é que a tentativa de prever acontecimentos relacionados à empresa evitando surpresas desagradáveis no funcionamento e na gestão do empreendimento.

Apesar de todos os empreendimentos oferecerem riscos é possível prevenir-se contra eles, utilizando ferramentas operacionais que possam amenizar os riscos e auxiliar o gestor na tomada de decisão. Planejar é a mais básica das funções gerenciais e a capacidade de desempenho dessa função esta diretamente ligada ao sucesso das operações da empresa.

O planejamento sozinho não oferecerá resultados, por isso em sua execução ele deve ser acompanhado, controlado, e até mesmo corrigido se for o caso. O planejamento de ser estruturado de forma a alcançar excelência empresarial e a otimização do desempenho econômico levando em consideração as características da empresa.

O planejamento vem corroboram para construção de um conjunto de metas e planos que estão ligados e adequados as circunstâncias presumidas e deve estar vinculado ao cenário onde a empresa atuará no futuro. Um bom planejamento deve levar em consideração vários passos, segundo Mosimann apoud Orleans Martins, são:

a) Projeção de cenários;

b) Definição de objetivos a serem seguidos;

c) Analises de ameaças e oportunidades ambientais;

d) Detecção de pontos fortes e fracos da empresa;

e) Formulação de planos alternativos; e

f) Escolha e implantação do melhor plano.

Sem duvidas após essa etapa de planejamento o passo mais importante é o da criação e seguimento de um plano orçamentário. O orçamento nada mais é que um resumo dos planos da empresa, mas também é um detalhamento da aquisição e do uso dos recursos financeiros durante um período especificado expresso em termos quantitativos, representado por orçamento de caixa, demonstração de resultado orçado e um balanço patrimonial orçado.

Entre as inúmeras vantagens em ter um orçamento bem elaborado citamos que é uma forma de transmissão dos planos da administração para toda entidade, força os gestores a pensar e planejá-lo, define metas servindo de níveis para subseqüentes avaliações de desempenho, sem contar que pode revelar potencias problemas a empresa antes que eles aconteçam.

Luiz Paulo S. Melo - Forum Contabil